Como sobreviver a um ataque de pit bull
Se um dono irresponsável largou o bicho solto pela cidade, saiba o que fazer
Alerta vermelho
Ao ver um pit bull solto e sem focinheira.
Não faça
Evite o olho no olho. O animal encara isso como um confronto e pode atacar. Não faça movimentos bruscos ou qualquer coisa que chame a atenção dele.
Faça
Finja estar numa boa, mas passe longe do animal. Se tiver de passar por ele, procure um caminho mais distante, do outro lado da calçada, por exemplo.
Hora da reza
Quando você repara que, sim, ele vai atacar.
Não faça
Não fuja. Embora esse seja o primeiro reflexo, não funciona. O pitbull é mais ágil que você e pula alto. Portanto, nada de escalar a árvore mais próxima.
Faça
Cruze os braços na frente do peito para proteger o pescoço, parte mais visada num ataque, e o tronco, onde estão órgãos vitais. Se ele morder só a sua mão, é lucro.
O bicho pegou
Já era, o ataque começou.
Não faça
Não tente bater no animal. Pit bulls foram criados para briga, e uma de suas características é a alta resistência à dor. Bater nele não vai feri-lo nem afastá-lo, mas talvez o deixe mais irritado.
Faça
Mantenha-se em pé e grite por ajuda. Cair no chão é perigoso, porque sua cabeça fica mais vulnerável ao ataque. E você vai precisar de ajuda para se livrar da mordida.
Não faça
Não deixe a pessoa que for ajudá-lo puxar o animal pelo rabo ou qualquer outra parte do corpo. O máximo que ela pode conseguir é ser atacada também. O que não o ajuda em nada.
Faça
Se alguém chegar para ajudá-lo, peça que procure alguma substância irritante para jogar na cara do bicho, para assustá-lo. Um extintor de incêndio, álcool, gasolina ou até mesmo água fria.
Técnica ninja
Faça
Se você tiver sangue-frio e pouco a perder, pode tentar enfiar os dedos nos olhos do cão. A área é sensível e o susto será suficiente para afastá-lo. Mas cuidado: se não for certeiro, ele pode abrir a boca e lhe dar outra mordida.
Se você é o dono de um pit bull
Mantenha seu cão sempre firme na coleira e de focinheira. Por mais dócil que o seu pet seja, ele é muito forte, e qualquer ataque pode ser fatal, especialmente no caso de crianças e idosos.
Fonte: Mauro Lantzman e Alexandre Rossi, adestradores e consultores de comportamento animal.