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Ganhe dinheiro para ir ao trabalho de bike em São Paulo

Quanto maior a distância pedalada, mais grana você ganha - e detalhe: o mínimo é R$50

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h58 - Publicado em 9 jun 2016, 19h15

São Paulo tem mais de 400 km de caminhos possíveis para você pedalar, 6 mil vagas em bicicletários e mais de 2 mil bicicletas disponíveis para alugar. Agora, mais um empurrãozinho para quem ainda não se decidiu a usar a magrela no dia a dia: o programa Bike SP, que vai remunerar quem for pedalando para o trabalho. 

Por enquanto, o programa é apenas um projeto de lei do vereador José Police Neto (PSD), mas já passou na Câmara Municipal de São Paulo – um primeiro passo para uma lei ser aprovada em nível municipal. Quem usar a bike pelo menos três vezes por semana (mesmo junto com o transporte público) para chegar ao trampo vai ganhar um Cartão do Ciclista, com crédito mínimo de R$50 por mês, que será fiscalizado por meio de um aplicativo. Quanto mais pedal, mais grana: o valor aumenta conforme forem os quilômetros rodados.

LEIA: Experiências de quem pedala na periferia

É como se fosse um vale transporte exclusivo em que o dinheiro só poderá ser usado para a manutenção da bicicleta e para comprar itens de ciclismo, como capacetes e luzes. E, assim como o VT, o Cartão será concedido pela própria empresa na qual a pessoa trabalha. Em troca, o governo vai reduzir o IPTU dos empregadores em até 20%, dependendo do número de funcionários que aderirem ao programa. Para participar, a empresa deve ter pelo menos 30% de empregados ciclistas, oferecer vagas para as bicicletas na garagem e vestiários com chuveiro para o cecê não invadir o escritório. 

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O objetivo do projeto é criar uma cultura favorável às bikes, já que ainda é muito perigoso trocar o carro por elas em São Paulo. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), morreram quatro ciclistas por mês no ano passado. Se você acha que a ideia não vai pegar, fique sabendo que a inspiração para o Bike SP vem da França, onde uma iniciativa parecida pagou 0,25 euros por quilômetro percorrido. Desde 2014, quando foi implantado, o número de ciclistas aumentou 80% no país. 

LEIA: A Revolução das Cidades – Da terra aos telhados

O projeto segue agora para a votação em plenário na Câmara – o que deve acontecer ainda em junho – e, se aprovado, vai para sanção do prefeito Fernando Haddad. A intenção é que o Bike SP seja coordenado pela Secretaria Municipal de Transportes, com o apoio da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente. É um longo caminho, mas tomara que dê pra ir de bike.

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