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Manual: como escolher espumantes para o Ano-Novo?

Brut ou demi-sec? Moscatel, prosecco ou frisante? Entenda os métodos de produção, os níveis de açúcar e dicas de harmonização para cada tipo de bebida.

Por Rafael Battaglia
29 dez 2023, 14h00
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  • 1. Nome aos bois

    Piloto de Fórmula 1 sacudindo garrafa de espumante.
    (Sharisy Pezzi/Superinteressante)

    Só espumantes de Champagne (França), elaborados com uvas e métodos específicos, podem ostentar o termo champagne no rótulo. Os do resto do país se chamam crémant. Na Espanha, diversas regiões produzem o cava. E na Itália há o prosecco – que vai em drinks com Aperol e costuma ter 12% de álcool. Existe ainda o sékt alemão, que começa em 10%.

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    2. Tipos de produção

    Garrafas de espumante em um suporte, sobre uma mesa.
    (Sharisy Pezzi/Superinteressante)

    Champagnes e cavas são feitos pelo método tradicional, em que um segundo round de fermentação ocorre dentro das garrafas. Ele leva no mínimo oito meses e dá origem a bebidas mais encorpadas. Já o prosecco usa o método charmat, em que a segunda fermentação rola em tanques de inox. É mais rápido (uns três meses) e gera bebidas mais leves e frutadas.

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    3. Docinho

    Taças de espumante com cubos de açúcar em quantidades diferentes para representar os tipos de espumantes: brut, extra-brut, sec e demi-sec.
    (Sharisy Pezzi/Superinteressante)

    Atente-se ao nível de açúcar. Se você quer bebidas mais secas, escolha os do tipo nature (que tem até 3 g de açúcar por litro), extra-brut e brut. Prefere algo mais açucarado? Vá de sec, demi-sec ou doce (este último, acima de 60 g/L). Comidas com alta acidez, por exemplo, pedem espumantes secos. Na hora da sobremesa, as bebidas mais docinhas vão bem.

    4. É do Brasil

    Garrafa de espumante ao lado de uma cuia com chimarrão.
    (Sharisy Pezzi/Superinteressante)

    Os espumantes brasileiros são reconhecidos internacionalmente – com o bônus de serem mais baratos que os gringos. Em 2022, a região de Pinto Bandeira (RS) foi a primeira fora da Europa a receber uma denominação de origem (DO), um selo que é indicativo de qualidade.

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    Para saber mais

    – Não é fã das bolhas? Frisantes têm a metade do CO2 de um espumante comum e são feitos a partir do método Asti, com só uma fermentação. Lambruscos são frisantes do norte da Itália.

    – O Moscatel é feito com uvas Moscato, geralmente com o método Asti. É bem doce e menos alcoólico que um espumante convencional (7,5%, mas há versões fortificadas de 16% a 22%).

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    – Para comidas apimentadas, escolha os espumantes com menor teor alcoólico. Motivo: o álcool potencializa o efeito da capsaicina, substância responsável pela ardência.

    – Evite rótulos com a palavra “gaseificado”. Isso indica que as borbulhas foram injetadas artificialmente na bebida – e pode ser um forte sinal de que o produto não é tão bom assim.

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    Consultamos Paula Theotonio, sommelier e jornalista especializada em vinho.

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