6 novidades que usam tecnologias do tempo da sua avó
Confira seis novidades que utilizam tecnologias do passado.
Zepelim bombeiro
Os balões dirigíveis há muito foram aposentados como meio de transporte. Continuam a existir para filmagens aéreas, monitoração de tráfego e, nos próximos anos, devem combater incêndios florestais. Um zepelim bombeiro foi projetado pela empresa Wetzone Engineering, da Califórnia. Sobre os aviões de combate ao fogo, duas grandes vantagens: ficam parados no ar e podem armazenar grande quantidade de água.
Celular a corda
O celular sempre “morre” quando você mais precisa dele. Para solucionar esse problema, a Motorola lançou, em parceria com a empresa anglo-sul-africana Freeplay, um aparelho chamado freecharge. Trata-se de uma fonte auxiliar equipada com uma bateria extra que alimenta o telefone em casos de emergência. Se a bateria extra também acabar, é só dar corda por um minuto: um dínamo gera energia para até 4 minutos de conversa.
Cinema no túnel
O princípio é o mesmo do cinema: uma seqüência de imagens estáticas cria a sensação de movimento. Só que o que se move não é o rolo de filme, mas o espectador. Essa é a sacada dos novos anúncios colocados nos túneis do metrô de Atlanta, nos Estados Unidos. Se uma pessoa parada olhar para eles, verá centenas de quadros um ao lado do outro. Mas quem está no trem em movimento assiste a um filminho.
Tração humana
Enquanto alguns pesquisadores se dedicam a descobrir novas formas de propulsão de veículos, alunos de universidades dos Estados Unidos e do Canadá exploram a forma mais antiga de se locomover: as pernas. A École de Technologie Supérieure, de Montreal, já criou quatro protótipos de submarinos e um de helicóptero – todos movidos a pedal. A alta tecnologia está nos materiais utilizados e nos designs altamente aerodinâmicos (no caso dos submarinos, hidrodinâmicos).
Espingarda de chumbo
O desenvolvimento de armas não-letais às vezes aponta para direções inesperadas. Ao lado de balas de borracha e de plásticos macios, as polícias dos Estados Unidos recorrem a um equipamento do tempo do onça. Forças especiais são equipadas com armas que disparam os chamados bean bags (sacos de feijão), nada mais que cápsulas com sacos de estopa cheios de chumbinhos. Os tiros não penetram na pele, mas doem de montão.
Caneta esperta
Como a alta tecnologia não conseguiu derrotar a caneta esferográfica, decidiu unir-se a ela. A companhia sueca Anoto bolou uma caneta que transfere o que foi escrito no papel para computadores, manda e-mail ou fax. Para a engenhoca funcionar, é preciso rabiscar em um papel especial cheio de minúsculos pontos que são escaneados por uma câmera embutida na esferográfica.