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Aplicativo de paquera vai dizer se seu futuro parceiro tem DST

Você manda seu sangue pelo correio, eles testam e você pode compartilhar o resultado do seu exame no Tinder

Por Pâmela Carbonari Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 mar 2024, 10h42 - Publicado em 4 Maio 2016, 20h15
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  • Se no mundo off-line há inúmeras formas de conhecer pessoas, a popularização de aplicativos de paquera expandiu essas possibilidades a potências incríveis. Se você entrar em app de relacionamentos agora, consegue achar alguém para um encontro daqui a duas horas – ou menos. Mas assim como as facilidades, esses dates aumentam também as preocupações em sair com um completo estranho: e se for um psicopata? Um criminoso? Um pervertido? E se transmitir uma DST?

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    Só saindo com a pessoa para saber. Mas, no que se refere a doenças sexualmente transmissíveis, uma startup americana promete encurtar a conversa com o candidato à parceiro. Mately, como o serviço é chamado, é uma combinação de coleta de dados, testes de laboratório integrado aos aplicativos de paquera.

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    Mas, veja bem, não é uma rede social, nem um aplicativo para conhecer o amor da sua vida ou para ter sexo casual: é uma plataforma de exames digitais baseada em assinatura. Quem assinar o serviço fará testes de doenças venéreas, como gonorreia, clamídia, hepatite A, B e C, herpes, sífilis e HIV, a cada 30 dias.

    A ideia é que os membros da plataforma enviem, de suas casas, pequenas amostras de sangue e urina ao Mately. A empresa especializada em saúde que criou o serviço vai mandar de volta os resultados dos exames de DST pelo aplicativo e esse resultado pode ser compartilhado com seus pretendentes ou parceiros sexuais.

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    Quem for associado ao Mately terá um selo em seu perfil de paquera online -esse ícone não vai mostrar o resultado do exame, só indicar que você faz parte do “clube” e que, de certa forma, se preocupa com sua saúde.

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    O Mately lançou nesta semana uma campanha de financiamento coletivo online para colocar a proposta em prática. Seus desenvolvedores acreditam que quem usa tecnologia para sexo casual está disposto a pagar U$30 por mês pelo serviço, porque, além do exame, o selo “Mately” é uma maneira fácil de falar sobre saúde sexual sem tabu.

    Nos Estados Unidos, a incidência de DSTs está aumentando e os jovens são os mais infectados – justamente a parcela da população que mais utiliza sites e aplicativos de paquera. De 2013 para 2014, o governo registrou 350.062 casos de gonorreia, 47.352 de HIV e mais de um milhão de casos de clamídia. “Se realmente quisermos evoluir na prevenção e aumentar a frequência dos testes de doenças sexualmente transmissíveis, temos que criar um modelo que dê comodidade e conforto às pessoas para fazerem os testes e que lhes ofereça propostas diferentes das que têm sido tradicionalmente evitadas”, afirma Brandon Greenberg, fundador do Mately.

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