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Desenhando o universo

A longa história de como a humanidade tentou explicar o espaço

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h37 - Publicado em 30 set 2003, 22h00
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  • Francisco Botelho

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    Como surgiu o Universo? Qual a origem e o destino dos planetas e estrelas? O espaço é realmente infinito? Os homens sempre quebraram a cabeça para responder essas perguntas, refletindo, muitas vezes, as crenças filosóficas e religiosas de seu povo. Cada resposta trouxe uma legião de outras perguntas, que exigiram dos físicos exercícios de abstração ainda mais extremos. Os novos modelos do espaço parecem mais bizarros que aqueles feitos há milhares de anos. Veja aqui um resumo dessa história fascinante.

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    Séculos 6 e 5 a.C. – Pré – Socráticos

    Os primeiros filósofos gregos elaboraram várias explicações para o cosmo. De acordo com Anaximandro, o Universo surgira da água e os seres humanos descendiam dos peixes; a Terra seria um disco achatado e flutuante, circundado por tubos furados de névoa luminosa, com um círculo de fogo por fora

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    Século 4 a.C. – Modelo geocêntrico

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    Aperfeiçoando idéias de Pitágoras, Eudoxo de Cnido criou um modelo geocêntrico do Universo, onde os planetas eram corpos esféricos que se moviam em órbitas circulares e as estrelas estavam fixas numa esfera externa. Aristóteles, no mesmo século, e Ptolomeu, 200 anos depois, também acreditavam que a Terra ficava no centro do cosmo

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    Século 16 – Modelo heliocêntrico

    As idéias de Aristóteles e Ptolomeu dominaram o pensamento ocidental até a época de Nicolau Copérnico (1473-1543). Para ele, o Sol, e não a Terra, era o centro de todo o Universo. Mais tarde, Giordano Bruno (1548-1600) afirmou que o Universo não tem centro nem limites, e que as estrelas estão espalhadas através de um espaço infinito. Morreu na fogueira

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    2001 – Ecpirótica

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    A teoria (nomeada a partir do grego ekpyrosis, “fogo desastroso”) diz que tudo surgiu do choque de duas “membranas cósmicas” numa quarta dimensão do espaço. É algo impossível de desenhar – por isso a ilustração simplifica a idéia e mostra duas “membranas bidimensionais” que se chocam na terceira dimensão (é difícil, mas tente imaginar tudo com uma dimensão a mais). O choque teria sido percebido aqui como o big bang. A teoria é a única que faz sentido se a relatividade e a física quântica forem corretas

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    1960 – Multiverso

    Mas a teoria do big bang não resolve um problema: se o Universo é finito, o que há fora dele? Os defensores da teoria do multiverso afirmam que existem inúmeros universos espalhados pelo espaço infinito – muitos dos quais podem estar nascendo (em big bangs) ou morrendo (em big crunchs, o oposto dos big bangs, quando a gravidade comprime todo o Universo num ponto só) neste exato instante. Nesses cosmos paralelos, as leis da física podem ser totalmente diferentes das nossas

    1920 – Big Bang

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    Baseando-se na teoria da relatividade, Georges Lemaître e Alexander Friedman propuseram, na década de 1920, o modelo de um Universo finito, em constante expansão, com um início determinado no tempo. Tudo teria começado com a explosão de um só átomo, onde toda a matéria e energia se concentravam com densidade infinita. Em 1950, o físico Fred Hoyle tentou ridicularizar a idéia com o apelido de big bang (“grande estouro”). O termo acabou dando nome à teoria

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