Empresa conecta “biocomputador” à internet
Ele pode ser acessado 24h por dia para fazer experiências à distância.
O dispositivo, que foi criado pela startup suíça FinalSpark, é composto por 16 organoides cerebrais: agrupamentos de células-tronco que foram induzidas a se transformar em neurônios, cresceram e se conectaram entre si, simulando algumas características de um cérebro humano.
Os organoides cerebrais já são bastante empregados em pesquisas médicas, mas é a primeira vez que eles são conectados a uma plataforma online, que permite realizar experiências à distância.
A ideia é que ela seja utilizada por cientistas, que poderão enviar estímulos elétricos e receber as respostas do biocomputador (a FinalSpark pretende cobrar US$ 500 mensais de cada pesquisador pelo uso do sistema).
Ou seja: embora seja possível desenvolver e rodar softwares simples no biocomputador, que é compatível com a linguagem de programação Python, ele é mais uma ferramenta para pesquisa neurológica do que uma plataforma para processamento de dados (pois a quantidade de neurônios envolvidos é pequena).
Para os cientistas, a vantagem é que a FinalSpark se encarrega de todo o trabalho de criação e manutenção dos organoides – que vivem em média 100 dias.