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Como nasceu o TikTok, plataforma preferida dos adolescentes

A plataforma chinesa de vídeos curtos já soma mais de 1 bilhão de usuários – e ainda não foi invadida por tias, pais e vovós do zap.

Por Ingrid Luisa
Atualizado em 10 jul 2020, 13h55 - Publicado em 7 nov 2019, 19h04
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  • Você conhece o TikTok? Se você tiver entre 13 e 25 anos, muito provavelmente sim. Mais que isso, talvez não. Independentemente da faixa etária, porém, há de se admitir que o app de vídeos se tornou um negócio gigante: possui 1,2 bilhões de usuários, atualmente é o app número 1 no iOS dos EUA e ultrapassou o Facebook como plataforma preferida entre os adolescentes.

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    Foi no TikTok, aliás, que fenômenos como o artista Lil Nas X e sua “Old Town Road” ganharam tração para se tornar o que são – a canção ficou 17 semanas no topo do concorrido Billboard Hot 100, maior tempo consecutivo na liderança já registrado no chart de música mais importante dos EUA.

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    O curioso disso tudo é que o TikTok não pertence a nenhuma das gigantes de tecnologia ocidentais: na verdade, ele pertence a uma empresa chinesa de internet chamada ByteDance, atualmente a startup mais valiosa do mundo – vale a bagatela de US$ 75 bilhões. O TikTok é um dos carros chefes.

    Beleza, já deu pra entender que o negócio é gigante. Mas, afinal, o que é o TikTok? É que uma rede social de vídeos curtos, com no máximo 15 segundos, em que você pode fazer dublagens de música, esquetes engraçadas, conteúdos interativos com filtros ou os chamados challenges – desafios criados por uma pessoa para que todo mundo faça sua própria versão. Vale tudo, de uma coreografia a uma atitude ridícula na rua.

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    É uma fábrica de memes. A plataforma permite uma resposta instantânea aos vídeos, além de exibir uma página inicial que revela o que está em alta de maneira geral, sem o uso de um algoritmo específico para cada usuário. Para entender porque o app viralizou entre a Geração Z, é preciso entender de onde veio essa tendência.

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    Os falecidos Vine e Musical.ly

    Um pouco depois do sucesso do Snapchat – a plataforma que viralizou vídeos sobre cotidiano e foi a responsável por transformar as redes sociais em reality shows particulares – surgiu o app de vídeos curtos Vine.

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    O app pode ser creditado como o popularizador da tendência de vídeos curtos: no Vine as pessoas tinham obrigatoriamente 6 segundos para criar um conteúdo. Foi a partir daí que se disseminou a ideia de que era possível fazer algo interessante em tão pouco tempo. Foi lá que estrelas como Shawn Mendes começaram suas carreiras.

    Mas havia um problema: para que um Vine fosse considerado “bom”, ele precisava de uma boa ideia e boa execução. Em 6 segundos. Não à toa, a grande maioria dos usuários do app eram apenas consumidores, e não produtores de conteúdo.

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    Foi daí que o Musical.ly ganhou espaço: a plataforma oferecia para qualquer um a possibilidade de dublar um pedaço de sua música favorita em 15 segundos. Convenhamos, não precisa ser um gênio para fazer isso. A criação de conteúdo ficou ainda mais acessível – e o app viralizou.

    O TikTok nasceu nessa onda, mas para unir o melhor dos dois mundos. E conseguiu.

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    Estratégia internacional

    Antes do TikTok, em 2016, a ByteDance criou o Douyin, plataforma de vídeos curtos voltada para o mercado chinês. O app foi um sucesso (cerca de um bilhão de vídeos eram compartilhados por dia), e, um ano depois, a empresa resolveu se expandir para o mercado internacional sob um novo nome – daí nascia o TikTok.

    Rapidamente, o novo app alcançou o topo dos downloads em importantes mercados asiáticos, como Tailândia e Japão. Mas, quando o TikTok começou a ganhar força globalmente, o Musical.ly era febre nos EUA.

    Para resolver o problema da “concorrência”, em novembro de 2017, a ByteDance comprou a Musical.ly em um acordo no valor de US $ 1 bilhão. A empresa chinesa começou mantendo os dois apps como plataformas separadas, mas em agosto de 2018, a ByteDance anunciou que estava encerrando o Musical.ly e fundindo-o ao TikTok. Automaticamente, todos os perfis do Musical.ly foram movidos para a plataforma TikTok.

    De lá para cá, o app só cresceu. Mas a crescente popularidade do TikTok também veio com algumas controvérsias para o aplicativo. A TikTok concordou em fevereiro em pagar uma multa de 5,7 milhões de dólares ao governo dos EUA por alegações de que o aplicativo coletou ilegalmente informações pessoais de crianças menores de 13 anos sem o consentimento dos pais, violando a Lei de Proteção à Privacidade Online das Crianças.

    Apesar disso, o Tiktok segue intacto entre o seu público. Cada vez mais celebridades e influencers estão abrindo contas na plataforma, considerada como “o futuro”. Agora, nada mais que o presente.

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