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Idade do Cosmo torna a mudar

Astrônomos norte-americanos usaram uma nova técnica, mais confiável, para saber a idade do universo, e chegaram a 15 bilhões de anos.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h49 - Publicado em 31 ago 1992, 22h00

O Universo já teve 20 bilhões, 15 bilhões, 13 bilhões e já se pensava em 10 bilhões de anos quando um método novo e mais seguro voltou a favorecer a idade e 15 bilhões de anos. A conclusão é de astrônomos americanos que usaram imagens do telescópio espacial Hubble para medir a luminosidade de 27 variáveis cefeídas – ou estrelas pulsantes – na distante galáxia IC 4182. a pulsação é importante porque revela o brilho próprio dos astros, como se fosse medido em sua vizinhança. Então, comparando-se o brilho próprio com o brilho avistado na Terra, pode-se saber a distancia dos astros ( e da galáxia IC 4182). Conhecer a distancia de galáxias remotas é o primeiro passo para se deduzir a idade do Cosmo. A novidade é uso da luminosidade de uma super-nova, ou explosão estelar na IC 4182 para checar os dados das cefeídas. Isso permitiu fixar com mais precisão a chamada constante de Hubble, que relaciona as distancias das galáxias e a velocidade com que se afastam. Descoberta pelo americano Edwin Hobble, na década de 20, a constante defina a taxa de expansão do Universo e sua idade. Seu valor não é exato porque é difícil medir grandes distâncias – e quanto mais remota a galáxia, maior precisão se obtém. Daí a expectativa em torno do novo método, ainda em fase e testes.

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