Pesquisadores do Centro de Pesquisas Almaden da IBM, na Califórnia, construíram um laser que emite luz azul, e grava dados nos discos óptico-magnéticos com uma densidade cinco vezes maior que o tradicional laser vermelho. Os discos, usados para armazenar dados de computadores, comportarão portanto cinco vezes mais informação no mesmo espaço. “É como se você colocasse cinco vezes mais prateleiras na sua biblioteca”, compara Edward Engler, diretor desse programa de pesquisa.
Como a luz azul tem um comprimento de onda menor que o infra-vermelho, ocupa menos espaço para gravar um bit (um pedacinho de informação) na superfície do disco. O aparelho, do tamanho de um videocassete, poderá virar um produto comercial em quatro ou cinco anos. Mais desenvolvimento será necessário, porém, para que se faça um aparelho pequeno o suficiente para caber num microcomputador.