(Ricardo da Luz Jacob, via Internet)
Nada menos que os mais distantes, mais brilhantes e mais misteriosos astros do Universo. No final da década de 50, os primeiros radiotelescópios detectaram pontos parecidos com estrelas que emitiam fortes sinais de rádio. Daí o nome “quasar” – uma abreviação de “fonte de rádio quase estelar” em inglês. Existem duas hipóteses para explicar sua existência. A mais aceita afirma que são buracos negros gigantes, presentes no centro de galáxias. À medida que elas são absorvidas, emitem luz intensa. Todos os quasares estão a bilhões de anos-luz da Terra, mas esta iluminação fortíssima possibilita que sejam vistos por nós. “Acredita-se que os buracos negros mais próximos já tenham sido quasares e estariam escuros porque o material que os envolvia e alimentava escasseou”, diz o astrônomo Roberto Dias da Costa, da Universidade de São Paulo, USP . A outra tese é de que os quasares seriam uma alta concentração de estrelas de massa enorme – 15 a 20 vezes maior que a do o Sol –, explodindo na freqüência de uma por semana.
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Ralo espacial
O quasar ainda é um enigma, mas – pela teoria mais aceita – consistiria em um buraco negro situado no centro de uma galáxia
1. Ao passar perto de um buraco negro, asteróides, planetas e estrelas são despedaçados por sua enorme força gravitacional e se transformam em nuvens de poeira e gás
2. O buraco negro fica recoberto por partículas, que emitem uma enorme quantidade de luz ao serem absorvidas. Seu brilho é equivalente ao de milhares de galáxias