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Pato a Jato: em busca de energia econômica e eficaz

Há sete anos, a equipe formada por estudantes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná trabalha para buscar eficiência máxima em seus protótipos

Por Abril Branded Content
Atualizado em 16 nov 2016, 11h52 - Publicado em 16 nov 2016, 11h44
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  • Que a poluição tem aumentado a cada ano não há dúvidas – e nem é novidade. Mas os números impressionam. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% dos moradores das cidades estão expostos à poluição, muitas vezes com índices altíssimos. No mundo, nove a cada dez pessoas respiram ar poluído, com 6,5 milhões de mortes ao ano. No Brasil, a média está em 14 mortes a cada 100 000 habitantes.

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    Isso torna a busca por energias limpas, sustentáveis e eficientes necessária e urgente. A boa notícia é a entrada em cena de mentes criativas com muita vontade de transformar o futuro, com protótipos de veículos que, com pouquíssima energia, são capazes de se locomover por milhares de quilômetros.

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    Alguns desses protótipos de carros futuristas puderam ser vistos na Shell Eco-marathon 2016, uma competição que reuniu estudantes universitários em um superdesafio de eficiência energética.

    Uma das equipes que concorreram, a Pato a Jato, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, não estava para brincadeira. A galera já conseguiu marcas relevantes: na categoria etanol, o protótipo faz 316 quilômetros por litro de combustível. Com gasolina, já chegou a fazer 309 quilômetros para cada litro. “Enquanto estamos trabalhando no protótipo, desenvolvemos um novo tipo de tecnologia e inovação”, diz o estudante Matheus Bordignon.

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    O esforço vale a pena. Em 2015, a Pato a Jato ficou em segundo lugar na Shell Eco-marathon Americas, na categoria Combustíveis Alternativos Etanol.

    Para quem é criativo há sete anos, nenhum problema é grande o bastante para impedir o desenvolvimento dos protótipos. A equipe precisava, por exemplo, de uma bomba de vácuo para dar melhor acabamento e eficiência à fibra de carbono, um dos principais materiais da parte externa do protótipo. Mas não havia recursos suficientes para a compra. A solução? “Um professor doou um compressor de geladeira para adaptarmos e fazer com que virasse uma bomba de vácuo”, afirma Matheus. Agora, mais do que nunca, a Pato a Jato está preparada para correr.

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    Shell_Pato a Jato

    É importante que o carro seja o mais leve possível. Isso garante eficiência e desempenho, já que diminui o atrito com o ar. O melhor material é a fibra de carbono. Ela tem baixa densidade e, por isso, é muito mais leve que outros materiais.

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    Shell_Pato a Jato

    O interior deve ser o mais simples possível. Possui apenas os acessórios básicos para o piloto: banco, cinto de segurança com cinco pontos, extintor de incêndio, freios – iguais aos presentes nos guidões de bicicletas –, volante com comandos de rádio, acionamento de partida, botão de segurança e chave geral. Não há pedais, o que diminui o peso do protótipo.

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    Shell_Pato a Jato

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    O protótipo da Pato a Jato opera com velocidades médias entre 25 km/h e 35 km/h. Isso garante boa eficiência (de combustível) em deslocamentos (longos percursos). Acha pouco? A equipe já atingiu 60 km/h. E essa ainda não é a velocidade máxima que o veículo pode alcançar.

    Shell_Pato a Jato

    O sonho de um carro parecido com os protótipos criados pelos estudantes de engenharia não está tão longe. Um projeto-piloto do veículo em uma versão de pequeno porte, para dois passageiros e espaço para carga, custaria acima de 200 000 reais. Parece muito, mas o preço pode cair, com a produção em alta escala e com adaptações.

    Shell_Pato a Jato

    As rodas do veículo são de alumínio e aro de 20 polegadas, ou seja, mais largas. Isso as torna aerodinâmicas e, portanto, mais rápidas. Para completar, os pneus são os mesmos usados em bicicletas de competição. O ideal, porém, seriam rodas de carbono: o material garante mais leveza e simplicidade à peça.

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