(Tiago Fernando Trigueiro, Aracaju, SE)
Porque são burras. Em vez de iluminar, as chamadas lâmpadas incandescentes transformam em calor quase toda a energia elétrica que absorvem. Inventadas no século passado, elas geram luz por meio de um primitivo filamento de tungstênio. Só que esse metal esquenta um bocado – pode chegar a 2 500 graus Celsius. Ele produz 90% de calor para, no máximo, 10% de luz visível. Um desperdício. As lâmpadas fluorescentes usam uma tecnologia bem mais esperta: são recheadas de gás argônio e de um pó à base de fósforo. Ao receber eletricidade, o argônio libera radiação ultravioleta. Essa luz invisível estimula os elétrons do pozinho, que acaba brilhando. O sistema é quatro vezes mais eficiente que as lâmpadas comuns porque perde menos energia em forma de calor. Sorte da sua conta de luz.