Robô :só falta fazer xixi

Texto Alexandre Versignassi e Rafael Tonon

Seu cachorro vai se morder de ciúmes. Culpa do Pleo, um robô de estimação que não tem nada de paleozóico. Ele se move e se comporta igual a um bicho de verdade: grunhe se você empurrar ele, suspira se ganhar carinho e fica de cabeça baixa se tiver muita gente em volta (ele é tímido). E malandro também: se o dino der algum gemido particular e você der uns afagos como resposta, ele vai repetir o mesmo som sempre que quiser sua atenção. É a vida.

Pleo, Nos EUA: R$ 673, https://www.ugobe.com

Só na ginga

Ele não se move com gestos robóticos (como o finado Aibo, da Sony, o robô de estimação mais popular da história). Pelo contrário. O bebê dino tem um andar orgânico, fluido: acomoda cada uma de suas patas no chão com leveza antes de dar o próximo passo. E faz mais de 200 movimentos.

Tal pai, tal dino

A educação do Pleo está nas suas mãos. Se você o tratar bem, ele será um dinossauro manso e amigável. Se o maltratar, o bichinho vira um adulto ríspido, arredio. Como a personalidade dos donos nunca é igual, em teoria não existirá um Pleo idêntico a outro.

São tantas emoções

São 38 sensores espalhados pelo corpo, que fazem o Pleo sentir, ouvir e enxergar. Resultado: ele relaxa quando recebe carinho, abre os olhos quando você manda ele acordar e, se você deixar o bicho andando em cima da mesa, ele não cai: chama você para ajudá-lo a descer.