Silent Hill , coragem, rapaz!
O tema paranormal vigora. Também há reviravoltas e, conforme as decisões do jogador, chega-se a cinco finais diferentes.
Darius Ross
Nada de perder tempo mandando os outros para onde o diabo perdeu as botas. Prefira recomendar Silent Hill 2 a seus adversários. Trata-se de uma “típica” cidade do interior dos Estados Unidos. É assombrada por diabos, a população desapareceu e uma neblina paira no ar.
James Sanderland é o protagonista. O cara recebe uma mensagem escrita pela esposa, Mary, chamando-o para a cidade. Detalhe: o encontro é macabro – afinal, a mulher dele faleceu há três anos. Abismado, James acaba partindo ao encontro da cônjuge, obstinado a desvendar os estranhos fatos.
Fórmula perpétua
O roteiro é de outro mundo. Uma mistura de Stephen King com John Carpenter. O tema paranormal vigora. Também há reviravoltas e, conforme as decisões do jogador, chega-se a cinco finais diferentes.
A tensão é permanente e James nunca está seguro. Ora a neblina abriga os perigos, ora a penumbra serve de esconderijo para os demônios.
De olhos bem fechados
Os cenários são “acolhedores”: armazéns, escolas e hospícios, todos abandonados. Assombrações, enfermeiras de pescoço quebrado, zumbis ou mesmo um indivíduo que carrega uma peixeira ensangüentada. Essa cambada toda perambula pela vizinhança.
Reze pelo controle
Silent Hill 2 é fantástico, porém num ponto o deixará na mão: o controle é supervagaroso. Pecado menor .
Ficha técnica
Som
Com duas caixas de som ou um bom fone de ouvido, dá para sentir os efeitos tridimensionais e o falatório dos personagens
Visual
O filtro de imagem Nose produz uma cena granulada, reforçando a aparência de filme antigo
Curiosidades
O tempo médio de partida dura dez horas, cinco vezes mais que a maioria dos filmes