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Se a idéia é atrair olhares, este vestido da grife M. Officer – em exposição no Paço das Artes, em São Paulo – é imbatível. Tecendo fibras têxteis com fibras óticas, o mesmo material utilizado para transmitir TV a cabo e conectar redes telefônicas, ele oferece uma estética original. O efeito é o de um jogo de luz incandescente, como se a mulher estivesse coberta por fogos de artifício em combustão. A peça por enquanto é um protótipo, sem previsão de lançamento comercial. Mas seu criador, Carlos Miele, confia em que a mesma tecnologia permita, no futuro, conectar o usuário à internet. Para ele, as aplicações da roupa de fibra ótica aumentarão de acordo com a evolução dos equipamentos eletrônicos portáteis: “Em poucos anos haverá teclados, sensores, câmeras e minicomputadores incorporados às vestimentas”, diz ele. O estilista prevê que “cada um terá suas informações pessoais ou profissionais na roupa, como uma extensão do corpo”.
O que você tem que saber
• Vestido de fibra ótica M. Officer
• Sem previsão de preço nem de lançamento comercial
• A peça será exposta no Paço das Artes, em São Paulo, a partir de 15 de junho
• M. Officer: (0_ _11) 853 6866
tecnologia@abril.com.br
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Já existem tecidos inteligentes disponíveis no mercado. O mais recente é feito de microcápsulas de parafina, que armazenam calor e o liberam quando a temperatura ambiente esfria. Ótimo para o inverno.
A fonte do brilho
O segredo das fibras luminosas está escondido sob a costura.
Uma bateria, que pesa apenas 8 gramas e tem autonomia para 9 horas, fornece energia para a fibra ótica brilhar. Para ligar, basta apertar o interruptor. Quando a bateria acaba, é só colocar uma nova
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