Visões de outras galáxias
Astrônomos americanos conseguiram discenir as mais longíquas estrelas já vistas.
A miopia do satélite-telescópio Hubble adiou o sonho de, pela primeira vez, se fotografarem estrelas individuais em galáxias distantes. Antes de ele ser “curado”, porém, a frustração foi substituída por uma surpresa: astrônomos americanos, utilizando um simples telescópio terrestre – não espacial – conseguiram discernir as mais longíquas estrelas já vistas. Parte de uma distante constelação de galáxias, o conglomerado de Virgem, elas estariam a cerca de 100 milhões de ano-luz. Para se ter idéia, todas as estrelas da Via Láctea encontram-se numa extensão de apenas 100 000 anos-luz (um ano-luz mede cerca de 9 trilhões e 500 bilhões de quilômetros). As imagens foram obtidas pelo americano John Tonry, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
De quebra, essas imagens propiciaram uma espécie de régua para medir o Cosmo com uma precisão até agora inatingida em tais distâncias. O brilho individual das estrelas, de fato, sugere que o conglomeradode Virgem situa-se a 50 milhões e não a 100 milhões de ano-luz. Isto, por sua vez, pode significar que o Universo é menor e mais jovem do que se pensava, estimam os astrofísicos Robert McClure e Michael Pierce, do Observatório Dominion, no Havaí.
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