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Deus

A fé humana ultrapassa a discussão da existência dele

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h45 - Publicado em 31 ago 2006, 22h00

No teto da Capela Sistina, em Roma, Ele tem a forma de um senhor barbado e grisalho, de corpo musculoso e rosto sereno que transmite a segurança e a autoridade de quem sabe que está acima de tudo. Já em rituais xamânicos de origem indígena, Sua força se manifesta nas plantas e nos animais e pode ser sentida por todos aqueles que mantêm relações com a natureza. Para 750 milhões de hindus, não há um só, mas vários Deles: Brahma, Shiva e Krishna, só para ficar nos mais famosos.

Não importa como é retratado, se como homem, luz ou apenas uma energia que emana sobre nós, o fato é que Deus está presente em quase todas as culturas do planeta. Em diferentes religiões e crenças, é freqüente a idéia da existência de uma força maior que ajuda os homens a se guiarem, seja nesta ou em outras vidas.

Durante séculos, na sociedade ocidental, Deus foi apresentado como o único responsável pelo sucesso da aventura humana na Terra. Até que a ciência começou a duvidar disso. Por volta de 1860, Charles Darwin e suas teorias da seleção natural e da evolução das espécies lançaram as primeiras dúvidas sobre a criação divina. A partir daí, cientistas começaram a negar à fé e à religião a possibilidade de explicar sozinha todos os fenômenos naturais. No século 20, filósofos como Nietzsche, Marx, Freud e Sartre chegaram a propor a “morte de Deus” e o início de uma “era da razão”. A idéia levanta polêmicas até hoje no mundo inteiro, mas não conseguiu diminuir a fé das pessoas, que passa atualmente por um processo de revitalização, até mesmo entre cientistas. Se Deus existe ou não, abe a cada um decidir. A pergunta é, no entanto, tão interessante que um inusitado estudo matemático foi realizado há menos de 10 anos na tentativa de respondê-la. Em The Probability of God (A Probabilidade de Deus), o físico inglês Stephen Unwin revela que, segundo seus cálculos, Deus tem 67% de chances de existir!

Na obra, Unwin mostra com equações como chegou a essa conclusão, baseando-se para isso no chamado cálculo bayesiano, que começa com uma probabilidade de 1 para 1 e, depois, vai somando as evidências contra ou a favor da afirmação inicial. Ajudar os pobres? Ponto para o mundo onde Deus existe. Assassinos em série e políticos do mal que roubam de pobrezinhos? Hum, talvez Deus seja apenas imaginação de alguns… e por aí vai. O curioso é que o livro vem acompanhado de várias planilhas de Excel para que o leitor vá colocando suas respostas. Se o físico Stephen Unwin é doido ou oportunista, não vem ao caso. Mas não deixa de ser mais um jeito bastante interessante de continuarmos a refl etir a respeito de uma das mais intrigantes questões humanas.

10 deuses que povoam a cultura pop

Aleister Crowley

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Escritor e mago ocultista nascido em 1875. Seu legado foi inspiração para os Beatles, Raul Seixas e toda uma geração de artistas da chamada era lisérgica dos anos 60.

Charles Manson

Apadrinhado dos Beach Boys, foi líder espiritual de uma seita macabra que conduziu jovens para o assassinato da atriz Sharon Tate, em sua própria casa, em 1968.

Che Guevara

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Braço-direito de Fidel Castro na Revolução Cubana de 1959, transformou-se ironicamente em uma badalada fi gura pop.

Elvis Presley

Maior ícone pop do século 20. Até hoje os fãs questionam sua morte nebulosa.

James Dean

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Ícone do cinema, fez apenas 3 filmes. Morreu em 1955, mas sua imagem rebelde e sedutora se mantém atual até hoje.

Jimi Hendrix

Santidade da guitarra dos anos 60, sua figura era hipnótica e ainda hoje seu experimentalismo com a música negra ocupa uma posição de vanguarda no rock.

John Lennon

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Anos depois de dizer que os Beatles eram mais famosos que Cristo, ele virou uma espécie de messias de um ideário pacifi sta.

Malcom X

Combativo líder negro americano, pregava a união radical contra a opressão social branca. Foi assassinado em 1965.

Maradona

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Herói do futebol argentino, sua carreira é cheia de conquistas e eventos trágicos.

Marilyn Monroe

Seu charme, pernas e filmes fizeram da sex symbol a maior estrela de Hollywood.

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