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A história: só rock

Do rythm & blues à música eletrônica, o rock passa por várias estações. Em qual delas você vai descer?

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h23 - Publicado em 12 dez 2006, 22h00

Pedro Só

Todo interligado como uma rede de metrô que ninguém planejou, o rock ’n’ roll cruza estilos e ritmos. Em cada estação, guitarras e baterias contam a história do menino rebelde, mestiço, filho ilegítimo de uma vertente musical afro-americana (rhythm ’n’ blues) e um gênero de tradições européias (country). Contraditório desde o início, ele surge num país e numa época marcados pela segregação racial. Seu ponto de partida também é polêmico: há quem defenda Rocket 88, gravado em 1951 por Jackie Brenston; outros prefe­rem Shake, Rattle and Roll, registrado em 1954 pelo negro Big Joe Turner e pelo branco Bill Halley.

O rock talvez seja o mais mutante dos gêneros. Graças a sua capacidade de absorver e recombinar influências, ele segue surpreendendo. O mais legal é transitar pelas vertentes desse submundo, da rebeldia adolescente às melodias eletrônicas.

 

Mapa de acesso

Conexões

Sucesso garantido nas paradas obrigatórias.

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Chuck Berry

Personifica a essência do gênero: compositor, instrumentista, performer e, sobretudo, um tremendo sacana.

Elvis Presley

O primeiro ídolo a cruzar a ponte rock/pop, o ícone-mor, mito e mico, conquistador e traidor, exemplo e caricatura. Parâmetro para medir todos no rock ­– e no pop.

Beatles

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Mil bandas em uma, template válido para todas as gerações, o DNA mitocondrial. Eles fizeram quase tudo.

Glam Rock

Pop, hard rock, armações e a escada que o gênio David Bowie usou para subir.

Pós-Punk

A coragem e a cara-de-pau do punk levam ao rock novas possibilidades.

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Tecnopop

Sintetizadores e seqüenciadores a serviço do pop. Hoje reprocessado com o nome de electro.

Grunge

Outra colisão entre alternativos e pesados, fusão a cargo de Nirvana, Pearl Jam e Alice in Chains: mortos e feridos no caminho.

Thrash

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A partir de Kill’em All, do Metallica (1982), velocidade e volume brutais unem metal e punk.

Rocktrônica

A eletrônica com cara, atitude e sons – sampleados ou não – de rock .

College Rock

Som dos universitários americanos do começo dos anos 80, com espaço para bandas díspares como Husker Du, R.E.M. e Pixies.

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Country Alternativo

Neobaladismo em onda caubói–lírica que inexplicavelmente bate forte em Londres.

Indie Dance

Confluência hedonista no Reino Unido, com ecos tardios mundo afora nos anos 90.

Todo o trajeto

Conheça uma por uma as linhas do rock.

Country

Bill Halley, Elvis Presley e todos da gravadora Sun, de onde o rock saiu para dominar o mundo, eram fãs do som caipira americano. Associado ao swing e ao boogie, o gênero rural permanece na essência do rock ao longo das décadas.

Rhythm & Blues

Os primeiros rocks se confundem com os blues “para pular” (jump blues) dos anos 40, com elementos das big bands de swing. A soul music e todos os sons negros que também vieram a partir daí estão na alma do rock.

Pop

A indústria de ídolos da música popular americana já existia, mas abraçou o rock com especial paixão. Compositores como Leiber & Stoller e produtores como Phil Spector abriram terreno para fenômenos como os Beatles.

Rock

Entre 1954 e 1969 é possível traçar uma espécie de tronco básico de onde partem todos os ramais para essa viagem. Quase tudo o que veio depois foi definido pelas experimentações desse período de extrema criação.

Folk Rock

A partir de Bob Dylan, a tradição medieval do trovador e as ambições poéticas e autorais se tornaram uma das principais vertentes do rock, ressurgindo ciclicamente no centro das atenções. Principalmente da crítica.

Rock Pesado

A partir do Yardbirds, banda que deu origem ao Led Zeppelin, o barulho segue em nuances hard rock e metal (com as subdivisões e misturas que tornaram esta linha uma das mais populares e inquietas).

Rock Alternativo

O termo é dos anos 90, mas batiza a linha que, baseada em Beatles e Stones, encarna a vocação contestadora do rock. Sai do Velvet e perfaz um trajeto cheio de estações, divisões, curvas e revoluções – entre elas, o punk.

Rock Progressivo

Vindo da psicodelia britânica e do lp Sgt. Pepper’s, dos Beatles, musicalmente mais elaborado, teve seu auge nos anos 70, mas ainda é influente, apesar das críticas. Rush e as bandas de metal melódico que o digam.

Eletrônico

A partir do Kraftwerk, o front criativo vai rumo à tecnologia. Influenciando o pop e o comportamento, no final dos anos 80, ele se afasta do rock ortodoxo. Em espírito, trabalhos como os de Fatboy Slim fazem desta uma linha não tão estranha ao rock.

 

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