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Visão: De olho no olho

Em uma esfera com quase 3 centímetros de diâmetro, jogos de luzes acendem no cérebro o sentido mais precioso, a visão.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h40 - Publicado em 31 dez 1989, 22h00

Lúcia Helena de Oliveira

Com olhar clínico dá para notar que, de certo ponto de vista, os anos 80 foram marcados pela inovação: em Brasília, três roqueiros lançaram o grito “por que você não olha pra mim?” e logo o país fez coro ao conjunto Paralamas do Sucesso — “eu não nasci de óculos, eu não era assim”. A ciência, por sua vez, também em ritmo de inconformismo, criou mais tratamentos para os olhos do que em qualquer outra época. Resultado: ao se reunirem em novembro passado, nos Estados Unidos, 15 mil oftalmologistas de diversos países deixaram claro que surgiram e se aperfeiçoaram recentemente espetaculares soluções para distúrbios da visão

Os médicos ainda aproveitaram o grande encontro para dar largada a novas pesquisas, prevendo que os anos 90 serão vistos com outros olhos — dentro dos quais, por exemplo, milimétricas lentes implantadas substituirão os desconfortáveis óculos bifocais, usados por quem precisa de auxílio para enxergar tanto de longe como de perto. Só uma minoria da população pode ficar indiferente a esses incríveis avanços da Oftalmologia. Afinal, em cada dez pessoas, no máximo duas vêem a vida com bons olhos — ou seja, sem necessitar de óculos, lentes de contato ou cirurgia. Não que o mundo venha enxergando cada vez pior: desde que o homem é homem, olhar de lince é privilégio de poucos.

Apenas isso hoje fica mais evidente graças a fatores como melhores técnicas de diagnóstico e o fato de se viver mais tempo, proporcionando um prazo maior para os problemas surgirem. Como nem todos percebem naturalmente imagens nítidas, talvez alguns encarem o olho como uma máquina fotográfica defeituosa. Essa, no entanto, é uma visão desfocada dos fatos. Pois, na realidade, o olho humano é uma estrutura magnífica, cuja esfera, com quase 3 centímetros de diâmetro, é percorrida pelos raios luminosos ao longo de um caminho completamente transparente.

De saída, a luz atravessa a córnea, a saliência de 1 milímetro de espessura na parte central da superfície ocular. Dali, os quatro milímetros seguintes do seu trajeto em direção ao fundo do olho, a luz se move por uma câmara repleta de líquido, o humor aquoso, que sempre está se renovando, para transportar oxigênio e glicose às lentes naturais do olho — ou seja, à córnea e ao cristalino. Antes de alcançar essa segunda lente, porém, a luz tem de passar pela pupila, uma porta que se escancara no escuro, deixando o olho ser invadido por toda a luz disponível no ambiente, mas que, se ela for excessiva, permanecerá apenas entreaberta, barrando-a em parte. Quem controla esse abre-fecha é uma espécie de diafragma, a íris, cuja pigmentação faz com que seja logo reconhecida por qualquer um — afinal, trata-se da parte colorida dos olhos.

Já a pupila, que parece um ponto preto, na verdade não tem cor, pois é um simples buraco. “O fato é que a luz entra, mas não sai. Daí o preto, por causa da ausência de luz dentro do olho”, explica o oftalmologista Harley Bicas, da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto. Às vezes em fotos, para tristeza do modelo, a pupila aparece vermelha: é que, se o fotógrafo exagerar na luminosidade, parte da luz do flash acabará refletindo o avermelhado fundo do olho. Isso porque a pupila é uma estrada reta até aquela região forrada de células sensíveis à luz, conhecida como retina. Antes de alcançá-la, porém, os raios luminosos ainda passam por uma lente biconvexa — o cristalino — e por uma gelatina, o corpo vítreo, cuja função, ao rechear o globo ocular, é manter suas estruturas no lugar.

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Sob essa pressão, a retina permanece colada sobre a coróide, uma camada cor de vinho, riquíssima em sangue, que serve de revestimento interno para quase toda a esfera ocular. Essa camada, por sua vez, encontra-se deitada sobre um tecido cuja espessura, que não ultrapassa 1 milímetro, esconde a sua grande resistência — trata-se da esclera, o tecido branco que embrulha praticamente todo o olho, conferindo-lhe o formato ligeiramente ovalado. De acordo com o professor Bicas, todas as estruturas do olho existem em função da nobre retina, considerada uma extensão do cérebro. O próprio jogo de lentes de que o olho dispõe serve para desviar a luz, de modo que os raios paralelos refletidos por um objeto qualquer, ao entrarem no olho, começam a se aproximar, até se cruzarem em um ponto exatamente sobre a retina. Ao menos, isso acontece em quem tem visão normal, que os médicos chamam de emétrope (do grego eu, boa; metr, medida; ops, olho).

Enxergar perfeitamente, portanto, é ter curvas perfeitas — e a razão disso é mais uma questão de Física do que de Biologia. Assim, o vidro plano de uma janela deixa os raios luminosos atravessá-lo sem nenhum desvio ou refração; no entanto, à medida que se encurva um vidro qualquer, os raios luminosos quebram as suas linhas para fora, o que se chama divergência, ou para dentro, a convergência. Dessa maneira, para a imagem se formar sobre a retina, a curvatura da córnea deve torná-la uma lente de 43 dioptrias, capaz de focar a 2,3 centímetros. A dioptria é a unidade da distância focal que se costuma chamar grau. O cristalino, com seus 4 milímetros de espessura. possui 19 dioptrias, mas é capaz de alterar sua curvatura, graças a minúsculos músculos, para acertar o foco dos objetos na mira do olhar.

Quando a curvatura de uma ou das duas lentes é mais acentuada, a convergência da luz acaba sendo maior e, assim, os raios se encontram antes de alcançar a retina. É o caso do míope ao contemplar uma figura mais distante. O ponto de luz formado fora de lugar, ao ser refletido na retina, cria uma imagem muito maior do que a real. E, no entanto, nenhum míope, a olho nu, se sente numa terra de gigantes, mas numa paisagem de brumas. “O tamanho do desenho é dobrado, mas a tinta disponível é a mesma”, compara Bicas. “É como se a retina tivesse a luz de uma estrela para colorir a área de um cometa. O resultado pode ser tão diluído que, para o míope, aquela estrela se torna uma mancha fraca, confundindo-se com o pano de fundo do céu.” Em pessoas chamadas hipermétropes, as lentes, ao contrário, são menos curvas, atrasando a convergência da luz quando fitam algo de perto. “A imagem se forma atrás da retina”, explica o médico. Bicas gosta de ficar horas rabiscando esquemas para traçar a trajetória da luz ou descrever os mecanismos das lentes dos óculos. Talvez porque esse campo seja filho direto da Física e primo da Matemática.

Afinal, ele queria ser engenheiro, mas a Medicina era um dos bons cursos em Ribeirão Preto, cidade do interior paulista onde nasceu e atualmente leciona. “Optei pela Oftalmologia”, ele conta, “porque não queria ver sangue e, em cirurgia de olho, quando o paciente perde uma gota, já é uma hemorragia.” O oftalmologista explica que miopia e hipermetropia não são doenças e, sim, o que chama vício de refração. Faz sentido, caso contrário deveriam se considerar todos os recém-nascidos doentes. Ao nascer, as pessoas são hipermétropes por excelência. Até os 4 anos de idade, o olho vai se desenvolvendo e a tendência é o ponto de convergência da luz se deslocar em direção à retina. Sete em cada dez pessoas, porém, não chegam lá e continuam hipermétropes. Entre 10 e 20 por cento acabam com visão normal. Feitas todas as estatísticas, cerca de 15 por cento são míopes. Essa incidência é um pouco menor em pessoas de etnia negra e chega a 52 por cento entre os orientais. Isso porque desvios de refração costumam ser determinados pelos genes.

Ultimamente as pessoas têm procurado se livrar dessa herança com o auxílio de um delicado bisturi de diamante que, ao fazer microincisões na córnea, pode aumentar ou diminuir a sua curvatura. “A operação não resolve o problema de todos”, adverte o oftalmologista Newton Kara José, da Universidade de Campinas. “O paciente deve enxergar bem com os dois olhos, de óculos”, afirma. Além disso, a cirurgia não é um sucesso absoluto: há casos de pacientes que ficaram com astigmatismo após esse tipo de intervenção. O astigmatismo não é um terceiro vício de refração. Ocorre que as lentes dos olhos podem ser irregulares, ou seja, caso fossem feitos um corte horizontal e outro vertical no globo ocular poderiam se notar diferenças na curvatura de uma mesma lente.

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O astigmata, enfim, é aquele que vê imagens alongadas como as dos quadros do pintor italiano Amedeo Modigliani (1884-920) — que, aliás, tinha esse vício. Mas contemplar as coisas como elas realmente são não diz respeito apenas à refração da luz. Para a visão, uma rosa é uma rosa quando está na mira da área central da retina, o que pode acontecer graças aos seis músculos que movimentam o globo ocular. Nessa região central concentram-se 7 milhões de células que lembram cones — e justamente recebem este nome. Sem cones não se reconheceria o rosa da rosa, porque são eles as únicas células que decifram as tonalidades. Embora os mecanismos não estejam muito claros para os cientistas, supõe-se que os cones possuam três pigmentos: um, específico para o verde; outro, para o azul; o último, para o vermelho.

Conforme o comprimento de onda — que por definição é cor — determinada luz reage com um ou mais pigmentos e isso dispara a mensagem elétrica ao cérebro. O interessante é que, se o olho for estimulado por uma cor durante muito tempo, literalmente esgotam-se os pigmentos daquela reação. Quando se fixa o olhar em uma luminária e, em seguida, se o desvia para uma parede branca, por exemplo, durante alguns segundos se vê uma imagem fantasma daquela lâmpada. O fenômeno, chamado pelos oftalmologistas pós-imagem, desaparece em pouco tempo. Mas está provado que os cones levam alguns minutos mais para restabelecer seu estoque de pigmento. Por isso, os cientistas suspeitam que, para os cones, a pós imagem continua existindo, mas o cérebro simplesmente a ignora.

Quanto maior, porém, o afastamento do centro da retina, menos cones se encontram; até que, na região periférica, existem exclusivamente bastonetes, formidável ajuntamento de 120 milhões de células especializadas em captar a forma dos objetos. Por isso, olhando-a de soslaio, uma flor é apenas um vulto. Os bastonetes não percebem o mundo colorido, mas em compensação, ao contrário dos cones, trabalham até no escuro. Daí que à noite todos os gatos são pardos. Cones e bastonetes não são diferentes apenas em questões de claro e escuro. Na retina, a luz vai diretamente à camada mais profunda, onde ficam essas células. O sinal elétrico gerado nelas segue para uma segunda camada, onde estão as chamadas células bipolares, para daí irem às células ganglionares.

Destas últimas saem prolongamentos que, unidos, formam o nervo ótico. Cada cone tem uma célula ganglionar a seu serviço, transmitindo-lhe a mensagem com exclusividade. Daí a capacidade do centro da retina de captar os mínimos detalhes. Mas cada grupo de bastonetes possui, por sua vez, uma célula ganglionar em comum, que envia ao cérebro uma espécie de síntese. Assim, com a chamada visão periférica ninguém consegue saber exatamente o que está vendo. No entanto, percebe-se que algo está ali. É lógico que o olho não chega a esse tipo de conclusão. “Quem enxerga de fato é o cérebro”, afirma o professor Kara, da Unicamp. “E o problema é que até hoje muito pouco se sabe sobre como ele interpreta as imagens gravadas pelo olhar.”

De alguma maneira, o cérebro coloca tudo em seus devidos lugares. Pois o que Ihe chega é uma imagem invertida — de ponta-cabeça —, com o lado direito no lugar do esquerdo, devido ao jogo de refração dentro do olho. Mais misteriosa ainda é a forma pela qual o cérebro consegue fundir a imagem dos olhos, pois parte da imagem captada por cada um dos olhos humanos se superpõe. Sabe-se que a fusão só será possível se as duas imagens caírem em regiões equivalentes nas respectivas retinas, ao contrário do que acontece no estrabismo — condição em que os olhos não se movimentam em perfeita sincronia. O estrábico, porém, não vê os objetos em dose dupla, como muitos imaginam, pois o cérebro, mais uma vez, trata de escolher a imagem de um dos olhos e esquecer a de outro.

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O estrabismo, portanto, seria principalmente um problema estético — se a maioria das vítimas não fossem crianças. Há nove anos, os neurobiologistas suecos David Hubel e Nils Wiesel fizeram uma experiência reveladora, que Ihes valeu um Prêmio Nobel. Eles vedaram um dos olhos de filhotes de gatos; três meses mais tarde, quando tiraram os tampões, os bichanos estavam cegos daquele olho. Daí se concluiu que nos primeiros tempos de vida o sistema nervoso aprende a ver. Numa criança estrábica, aquele olho, cuja imagem for suprimida pelo cérebro, reagirá como se tivesse sido vedado, perdendo-se, portanto, a insubstituível oportunidade de aprender a olhar.

Uma pesquisa com 13 mil crianças paulistas apontou que 4 por cento delas têm ambliopia, o popular olho preguiçoso: como um olho demora mais do que outro para focalizar, o cérebro recorre ao mesmo abandono do estrabismo. O problema maior, na opinião do professor Kara, é que as pessoas desconhecem o bê-á-bá nos cuidados com os olhos. Com 7 anos, por exemplo, a visão já está irreversivelmente comprometida. Mas muitos acham que exames oftalmológicos só podem ser feitos quando a criança está em idade escolar. Engano: é possível realizá-los até em recém-nascidos. “Existem aparelhos capazes de mostrar as respostas cerebrais à luz”, conta Kara. Outro equipamento mede a refração no fundo do olho, permitindo qualquer diagnóstico em 1 minuto cronometrado.

A tecnologia tem igualmente incrementado o tratamento de problemas sérios como o glaucoma, que faz uma vítima em cada 50 brasileiros com mais de 40 anos. Neste caso há uma obstrução do filtro por onde escoa o humor aquoso que vive se renovando. Resultado: sem ter por onde sair, o líquido se acumula e a pressão interna do olho aumenta. O sangue encontra resistência para entrar e, como a sua irrigação diminui, as células nervosas degeneram para sempre.

Hoje, porém, os médicos fazem microscópicos orifícios com laser para servir de ralo ao humor aquoso. Também têm surgido novas cirurgias para catarata, doença em que o cristalino se torna opaco. Esse cristalino, atualmente, é substituído por uma lente artificial intra-ocular, que dispensa o uso de óculos na maioria dos casos. Segundo o oftalmologista paulista Alfredo Tranjan Neto, a última novidade nessa área é uma lente flexível. “Por ser dobrável, pode ser introduzida por um corte de 3 milímetros, três vezes menor que o da cirurgia de implante que vínhamos fazendo”, explica Tranjan. A cirurgia toda dura 15 a 20 minutos. O paciente leva um único ponto e vai direto para casa.

Os médicos agora esperam a liberação das lentes intra-oculares bifocais. “Para isso, falta saber se, com o uso dessa lente, o cérebro consegue encontrar automaticamente o foco”, esclarece Tranjan. Lentes assim já podem ser implantadas para corrigir miopia e hipermetropia. Mas há quem não se contente com esse avanço. Na Europa, estudam-se em laboratório implantes de córneas de peixes em seres humanos. Os franceses preferem a solução tradicional das lentes de contato — só que feitas de proteína animal. Cientistas americanos, por sua vez, já realizam uma cirurgia que extrai a córnea para congelá-la e em seguida esculpem-lhe uma nova curvatura, antes do reimplante. Quem viver verá.

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Para saber mais:

Jogo de cores

(SUPER número 2, ano 2)

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Desvios de trajetos

Normalmente, os raios luminosos se encontram sobre a retina; na miopia, porém, a curvatura acentuada das lentes faz a imagem se formar antes

A curvatura insuficiente do hipermétrope forma a imagem atrás da retina; no astigmata, lentes irregulares causam dois tipos de desvio

 

 

Mitos à vista

Em matéria de visão, as pessoas às vezes acabam fazendo o que não devem e evitando o que é inofensivo. É preciso ficar de olho vivo nas idéias falsas:

 

 

 

Olhos claros são mais sensíveis à luz

A sensibilidade excessiva à luz tem a ver com pigmentos da retina — não da íris — e com a dilatação da pupila, um orifício igual em olhos de qualquer cor.

 

 

 

As lágrimas surgem apenas quando se chora

Todos os dias os olhos produzem 30 miligramas (quase uma colher de sopa) de lágrima, um lubrificante natural que escorre pelo nariz, sendo engolida junto com a saliva. As emoções e certas substâncias como as presentes na cebola, estimulam as glândulas lacrimais, que aceleram o ritmo de produção. Quando isso ocorre, a lágrima feita às pressas sai mais diluída do que o normal.

 

 

 

Ler no escuro é prejudicial

A iluminação ruim cansa os olhos mais depressa, porém não deixa seqüelas. E uma luz fraca para um adulto pode ser confortável para uma criança, cujos cones da retina exigem muito menos luminosidade para um desempenho perfeito.

 

 

 

Quem força a vista acaba precisando de óculos

O esforço para enxergar é conseqüência, jamais causa, dos chamados vícios de refração, como a miopia. As pessoas, aliás, costumam herdar esses distúrbios que, portanto, nada têm a ver com seus hábitos.

 

 

 

Os míopes são mais inteligentes

A criança míope tende a gostar mais de ler do que as outras, porque tem facilidade para enxergar de perto — ao contrário da maioria das crianças, que é hipermétrope. Daí a sua imagem de primeira da classe.

 

 

 

 

No fundo, o reflexo da saúde

Ninguém, ao procurar um oftalmologista, espera ficar sabendo a quantas anda o seu coração. Mas até que poderia. Isso porque — como nenhum outro órgão tomado isoladamente — os olhos revelam tantas informações preciosas sobre a saúde de cada um. Assim, podem ser diagnosticados problemas que nada têm a ver com a visão. Basta o médico dar uma olhada na retina para verificar, por exemplo, se o paciente tem hipertensão: quando o problema existe, os pequenos vasos do fundo do olho se contraem a ponto de alguns deles não permitirem a passagem do sangue.

Outro distúrbio vascular, a aterosclerose, também se reflete ali. As artérias oculares são das primeiras a se calcificar, como sintoma da doença, e aparecem feito linhas brancas na retina. O oftalmologista também pode diagnosticar a diabete, que produz manchas vermelhas no fundo dos olhos, sinal de dilatação nos microvasos. Tumores cerebrais e doenças nervosas, porém, deixam atestados mais graves: suas marcas são pontos escuros na retina, formados por células degeneradas, já incapazes de enxergar.

 

 

 

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