A forma, que remete a conceitos como estabilidade e continuidade, originou símbolos relativos ao cosmo e ao espírito. Conheça alguns – e entenda seus significados.
O famoso símbolo de origem chinesa e tradição taoísta é dividido em duas partes idênticas, geralmente pintadas em preto e branco. Simboliza a interação harmoniosa entre forças opostas: Yin é o feminino, a Lua, e a passividade; Yang é o masculino, o Sol, e a ação.
Tomoe é um símbolo usado tanto no xintoísmo quanto no budismo. Pode ter duas hastes internas em formato de vírgula (carregando significado semelhante ao Yin-Yang) ou três hastes – representando a Terra, o céu e a humanidade.
Presente em muitas culturas antigas, é geralmente visto como um sinal da criação e sustentação da vida. Para judeus e cristãos, os sete círculos correspondem aos seis dias da criação do mundo mais o sétimo, de descanso.
O círculo exterior com o ponto central e quatro conjuntos de raios simbolizam Shamash, o deus Sol na Mesopotâmia. Já os feixes horizontais e verticais representam a “jurisdição” de Shamash nas quatro direções – norte, sul, leste e oeste.
O diferencial da roda é o conceito de ação contínua, que remete aos ciclos do Sol e da Lua, das estações do ano e da existência humana. Ela é sagrada para tibetanos e alguns indígenas americanos, que construíam rodas medicinais no deserto, representando o cosmo.
A figura da roda originou um símbolo importante no budismo: a Roda do Dharma. Ela tem oito raios, porque este seria o número do Nobre Caminho Óctuplo, que conduz ao fim do sofrimento.
Para o neodruidismo, uma religião pagã e politeísta, o círculo triplo simboliza as ordens dos Bardos, dos Ovates e dos Druidas. Já cada linha e ponto remetem a passado, presente e futuro; amor, conhecimento e verdade; ou masculino, feminino e o equilíbrio entre eles.
O símbolo é usado por praticantes do reiki – terapia espiritual que supostamente manipula a energia vital do universo com as mãos. Construído mentalmente antes e depois das sessões, ele aumentaria o poder disponível em cada pessoa que faz a aplicação da terapia.
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