Não é sorte – é jeito. Veja como a ciência pode te ajudar a marcar (ou defender) uma cobrança decisiva.
Mire nas regiões próximas às traves laterais do gol – em especial, nos ângulos superiores. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Bath, no Reino Unido, nesses lugares a chance de converter o pênalti é de 80%.
Caso chute na região próxima ao goleiro, a probabilidade de acerto cai para 50%.
Ainda que um pênalti seja muito mais favorável para quem está chutando, o nervosismo e a ansiedade podem acabar com as suas chances. Imaginar-se comemorando uma cobrança de sucesso antes de chutar a bola pode ajudar a diminuir o estresse.
Gire o tronco e os quadris para dar mais força ao chute. Usar o peito do pé dará mais potência ao chute, mas bater "de chapa" oferece mais precisão.
Na dúvida, chute "de chapa". É a dica do físico Stephen Hawking em um estudo sobre as chances da Inglaterra para a Copa de 2014. Ele também garante: dar mais de três passos de distância aumenta as chances de conversão para 87%.
A ordem dos jogadores não pode ser aleatória. Se você está em uma disputa de pênaltis, mas não está tão confiante no seu chute, peça para ir primeiro.
Pode confiar. Conforme a disputa avança, aumenta a responsabilidade de acertar para garantir a vitória. Nesse caso, vale mais deixar os experientes por último.
Um estudo mostrou que goleiros com os braços totalmente abertos davam a impressão de serem mais altos do que realmente eram. Naturalmente, os jogadores jogavam a bola mais longe, na tentativa de tirá-la do seu alcance.
Em contrapartida, quando os braços estavam recolhidos, a tendência era que os chutes fossem para mais perto do goleiro, aumentando as chances de defesa. Ou seja: em desvantagem, é preciso apelar para a ilusão de ótica.
super.abril.com.br
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