Aprenda quais são os fundamentos, os equipamentos e as manobras ideais para iniciantes – e vire um discípulo da Fadinha.
Pé esquerdo na frente é regular; pé direito, goofy. Não tem a ver com ser destro ou canhoto, necessariamente – nós acabamos preferindo o lado para o qual é mais confortável olhar.
Superfícies lisas podem ser um desafio no começo. Treine o equilíbrio com o skate parado numa superfície que gera atrito, como a grama.
Capacete, cotoveleiras e joelheiras são bem-vindos. Menos comum, mas igualmente importante, é o wrist guard, que protege os pulsos: antes de aprendermos a cair, nosso instinto é tentar evitar o chão com as mãos.
Calças jeans, mais grossas, funcionam como uma camada extra de proteção para a perna, mas dá para usar qualquer roupa confortável, desde que não impeça a elevação do joelho.
...Pratique no reto. Para acelerar, o pé de trás precisa “remar” próximo da prancha – ou lá se vai seu centro de equilíbrio. Freie com o pé de trás, colocando-o aos poucos em atrito com o chão. Pressione os pés na direção em que quiser fazer curvas.
O truck une as rodas à prancha (shape) do skate. Quanto mais apertado, mais estabilidade para andar – mas fica difícil fazer curvas e manobras. Afrouxe aos poucos, conforme pegar o jeito.
Cada modalidade requer um skate específico. No street, as manobras da Rayssa Leal pedem skates mais leves; no park, em que é preciso desenvolver velocidade nas rampas, eles são mais pesados.
Se o seu negócio é apenas se locomover, o longboard tem uma prancha maior e rodas macias, o que facilita o equilíbrio.
As peças se desgastam. Troque o shape quando as tábuas de madeira estiverem fazendo um barulho abafado ao bater no chão. Rodinhas riscadas demais também não são recomendáveis.
Skates de loja de brinquedo podem não ser seguros. Opte por lojas especializadas, que podem montar o seu skate peça por peça ou indicar um modelo pronto, de acordo com a sua necessidade.
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