Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Bruno Garattoni

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
Continua após publicidade

Dados preliminares sugerem que vacina Pfizer protege contra a variante Omicron

Indivíduos totalmente vacinados parecem estar protegidos, diz ministro da Saúde de Israel; fundador da BioNTech, que desenvolveu a vacina com a Pfizer, acredita que ela deve continuar eficaz e diz que a sociedade não deve "se apavorar" com a nova variante

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 set 2024, 09h25 - Publicado em 1 dez 2021, 10h21

Indivíduos totalmente vacinados parecem estar protegidos, diz ministro da Saúde de Israel; fundador da BioNTech, que desenvolveu a vacina com a Pfizer, acredita que ela deve continuar eficaz e diz que a sociedade não deve “se apavorar” com a nova variante

“Nos próximos dias nós teremos informações mais precisas sobre a eficácia da vacina contra a Omicron, mas já existe espaço para otimismo, e há indicações iniciais de que as pessoas cuja vacinação ainda está válida [que tomaram a segunda dose há menos de 6 meses] ou receberam um booster [dose de reforço] estarão protegidas contra esta variante”, disse o ministro da Saúde de Israel, Nitzan Horowitz, ao jornal Jerusalem Post.

Algumas horas depois, o canal de TV israelense Keshet 12 divulgou dados preliminares, supostamente obtidos na África do Sul e na Europa, afirmando que a vacina Pfizer teria 90% de eficácia contra a Omicron. A má notícia, ainda segundo o canal, é que a nova variante seria 30% mais contagiosa do que a Delta – e pessoas que não se vacinaram, ou não receberam a dose de reforço, teriam 2,4 vezes mais chance de desenvolver Covid grave (essa comparação é com a variante original do Sars-CoV-2, não com a Delta).

As informações ainda são escassas e truncadas, mas apontam numa direção diferente dos primeiros sinais, que geraram uma onda de pânico global envolvendo a Omicron, e das declarações do CEO do laboratório Moderna, que mencionou uma possível queda de eficácia. O imunologista alemão Ugur Sahin, fundador e CEO da BioNTech (que desenvolveu a vacina em conjunto com a Pfizer), deu entrevistas a alguns veículos de imprensa – nas quais adotou um discurso otimista. “Nós achamos que é provável que as pessoas [vacinadas] tenham uma proteção substancial contra doença severa [que requer internação] causada pela Omicron”, disse à Reuters

Continua após a publicidade

“Nossa crença é baseada na ciência. Quando um vírus adquire escape imunológico, ele consegue isso contra [os] anticorpos. Mas existe um segundo nível de resposta imunológica, que protege contra doença severa: as células T”, afirmou ao Wall Street Journal. Isso significa que, mesmo se as vacinas perderem eficácia contra o contágio por Omicron (o que é considerado provável), elas continuarão evitando Covid grave. 

Enquanto os anticorpos atacam diretamente o vírus (se encaixam a ele, e com isso o neutralizam), as células T atuam de outra forma: elas matam células que estiverem infectadas, freando a progressão da doença. “Não se apavorem”, disse Sahin. “O plano continua o mesmo: acelerar a terceira dose”. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.