4 mudanças que ocorrem no seu corpo quando você se apaixona
Encontrar um grande amor causa uma avalanche no seu corpo com vários efeitos diferentes — e pode até melhorar a sua saúde
É o amor que mexe com a sua cabeça e te deixa assim. A ciência tem estudado os efeitos da paixão no organismo e já encontrou diversas evidências de que conviver com o crush influencia muito a forma como funcionamos – o que pode até fazer bem para a saúde.
Sentimos menos dor
Um estudo de 2010 publicado na revista PLoS ONE mostrou que pessoas que viam imagens de seus parceiros românticos apresentavam um aumento de atividade em várias regiões do cérebro, chamadas de “sistema de recompensa”, responsáveis por processar nossa sensação de prazer e reduzir a experiência da dor. Ou seja, bater o dedo mindinho do pé na quina da cama vai doer muito menos se você estiver pensando na pessoa amada na hora em que o fizer.
O cérebro fica menos esperto
Quando estamos apaixonados, a amígdala passa a funcionar mal. Essa parte do cérebro localizada no lobo temporal é, de certa forma, responsável por comandar o bom senso do ser humano. Ela é especialista em detectar situações de riscos e tomar boas decisões. Quando ela deixa de funcionar normalmente, lá se vai seu discernimento. Ficamos bobos de amor – literalmente – o que pode justificar a vontade de fazer coisas que sem sentido para quem vê de fora (como criar um perfil de casal no Facebook).
A pressão arterial é menor – e o coração, mais saudável
Um estudo de 2007 publicado pelo Departamento de Serviços de Saúde dos EUA analisou as diferenças na saúde física entre pessoas casadas e solteiras. Eles descobriram que casais têm menor pressão arterial e menor risco de desenvolverem doenças cardiovasculares. Outros estudos já corroboraram a tese, como o feito pela American College of Cardiology que constatou que pessoas casadas com mais de 50 anos tinham 7% menos chance de sofrer com a doença do que os solteiros da mesma idade.
Nos sentimos viciados (mas, calma!)
Cientistas observaram respostas neuroquímicas nas mesmas áreas do cérebro entre pessoas viciadas em drogas e apaixonados. Essas atividades cerebrais podem fazer com que nos sintamos viciados na sensação da paixão e na pessoa amada, mas não é exatamente o vício como conhecemos. Tanto que guias oficiais de classificação médica não incluem amor na sua lista de vícios. Está liberado!