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As 10 descobertas científicas mais importantes de 2015

Um ano espetacular para a ciência, em que se descobriu, até mesmo, uma nova espécie humana.

Por Camila Almeida
Atualizado em 4 nov 2016, 19h06 - Publicado em 17 dez 2015, 19h15

Biologia, paleontologia, química, física, astronomia. Os pesquisadores das mais diversas áreas têm muito o que comemorar este ano. Confira, abaixo, as 10 descobertas mais importantes que a ciência entregou para o mundo em 2015.

 

10 – O Túmulo de Nefertiti

Em agosto deste ano, um arqueólogo da Universidade do Arizona afirmou ter desvendado um dos maiores mistérios da história. Nicholas Reeves acredita que a rainha egípcia Nefertiti está enterrada na mesma tumba que o faraó Tutancâmon. Estudando o suntuoso túmulo, ele encontrou uma porta para uma cripta secreta, onde é possível que ela tenha sido colocada, em 1300 a.C. O anúncio provocou furor na comunidade científica e, desde então, pesquisadores trabalham para tentar descobrir o que, de fato, há na cripta. Encerramos o ano sem esta certeza, mas, sem dúvidas, foi um tema importante sobre o qual pesquisadores do mundo se debruçaram este ano.

nefertiti

9 – Manuscritos do Alcorão

Pesquisadores da Universidade de Birmingham, do Reindo Unido, descobriram o mais antido manuscrito do Alcorão, produzido na época em que viveu Maomé, profeta islâmico. Os testes de radiocarbono foram realizados pela Universidade de Oxford e apontam datação de pelo menos 1370 anos. Isso significa que boa parte do que está escrito no livro pode ter sido contada menos de 20 anos após a morte de Maomé, por pessoas que tenham sido suas contemporâneas.

8 – Um sistema que não tem um Sol, tem cinco

Na constelação Ursa Maior, astrônomos britâncos encontraram um agrupamento estelar jamais visto antes: um sistema solar com cinco sóis diferentes. Ele fica a 250 mil anos-luz da Terra e foi descoberto graças a dois telescópios que funcionam continuamente nos dois hemisférios do planeta, um na Espanha, outro na África do Sul. A configuração mostra duas duplas de estrelas e uma isolada, girando sobre o mesmo centro de gravidade. Um dos pares está tão próximo que as estrelas compartilham a mesma atmosfesta – é possível que os dois sóis se fundam. Incrível.

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7 – Vacina contra ebola

Depois de uma epidemia da doença, que deixou milhares de mortos na África ocidental e provocou estados de alerta no mundo inteiro, a vacina. A prevenção contra o ebola foi elaborado pela Agência de Saúde Pública do Canadá, em parceria com o laboratório farmacêutico Merck. O imunizante é capaz de proteger de 75% a 100% as pessoas vacinadas e, apesar do sucesso, só foi disponibilizado depois que a epidemia já havia sido controlada. De todo modo, um avanço importante para o controle de futuras doenças. 

6 – Buraco negro gigante

Outro grande trunfo astronômico: um grupo de cientistas descobriu um buraco negro gigante. Gigante mesmo. Com uma massa cerca de 12 bilhões de vezes maior que a do Sol. Ele fica no coração de uma galáxia recém descoberta e emite grandes quantidades de radiação para o universo. É o maior e mais brilhante buraco negro já encontrado e estima-se que tenha se originado cerca de 900 milhões de anos depois do Big Bang – o que é bastante antigo. Ainda há muito o que estudarmos sobre buracos negros. Este ano, Stephen Hawkings afirmou acreditar que eles funcionem como portais para outros universos.

5 – Vasos linfáticos no cérebro

Antes de 2015, acreditava-se que vasos linfáticos – diretamente ligados ao nosso sistema imunológico – não estavam presentes no cérebro. Mas estão. A descoberta, feita por médico da Universidade de Virginia, nos Estados Unidos, é revolucionária para a anatomia humana. A novidade pode transformar como pensamos na cura de doenças neurológicas, como o Alzheimer, a esclerose múltipla e o autismo.

cérebro

4 – Os índios que atravessaram Bering

Este ano, ficamos mais perto de entender como se deu as migrações dos povos pelo mundo – e a origem humana na América. Cientistas da Universidade de Copenhague conseguiram sequenciar o genoma de um fóssil de 8.500 anos, mumificado pelo gelo nos Estados Unidos. O “Homem de Kennewick”, como é conhecido, está diretamente relacionado às tribos indígenas que habitavam a região e se conecta com os povos asiáticos que cruzaram o Estreito de Bering, há mais de 15 mil anos.

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3 – Enfim, um novo antibiótico

Depois de mais de 25 anos sem nenhum novo remédio contra bactérias ser descoberto, uma novidade, logo no início do ano. Pesquisadores da Universidade de Northeastern, em Boston, conseguiram criar um “hotel subterrâneo” de micróbios. Isso porque o solo é a maior fonte de antibióticos conhecida, mas quase nenhum microorganismo sobrevive em labortatórios, o que vinha impossibilitando a produção de medicamentos. Com o novo método, mais de 25 novas substâncias já foram testadas e uma delas se mostrou bem promissora: a teixobactina. Ela ainda não foi testada em humanos, mas já se mostrou capaz de combater superbactérias e foi bem sucedida em todos os camundongos que a receberam.

2 – Manipulação de DNA

Uma enzima chamada CRISPR é a nova ferramenta para edição de códigos genéticos. Apesar de ela ter sido descoberta em 2007, por produtores de iogurte, seu uso só foi aprimorado pela ciência em 2012 e, apenas em 2015, se popularizou. Foram descobertos este ano infinitos usos para a enzima, que já foi capaz de alterar genomas de embriões humanos. Com ela, também foram “criados” cachorros supermusculosos, porcos imunes a qualquer vírus e até um tipo de trigo que resiste às pragas das plantações. Sem dúvida, uma descoberta e tanto para todas as áreas de conhecimento: da medicina à agricultura.

genoma

1 – Homo naledi

Possivelmente, a descoberta mais importante do ano foi a descoberta de um novo integrante da linhagem humana: o Homo naledi. A equipe do paleoantropólogo Lee Berger e do geólogo Paul Dirks, das universidades de Wits e James Cooks, respectivamente, trouxe à luz centenas de fósseis de um novo hominídeo, jamais identificado antes. E mais: o naledi pode ser um dos elos perdidos entre os australopitecos e nós. A importância das ossadas foi tamanha que reacendeu o debate sobre a classificação de novas espécies no gênero humano.

Homo naledi

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