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Chuva de meteoros será visível nesta madrugada (31); saiba como assistir

Se ocorrer, evento conhecido como Tau-Herculídeas poderá ter de 140 a 1.400 meteoros por hora; entenda do que isso depende e como enxergar melhor o fenômeno

Por Luisa Costa
Atualizado em 9 ago 2022, 13h22 - Publicado em 30 Maio 2022, 16h04

O mês de maio chegará ao fim com uma chuva de meteoros, que deve começar à meia noite desta terça-feira (31) e atingir seu ápice por volta das 2h da madrugada (horário de Brasília). O fenômeno, chamado Tau-Herculídeas, será mais bem observado no Hemisfério Norte; no Brasil, será possível acompanhar cerca de 20% dele, com as regiões Norte e Nordeste tendo visibilidade privilegiada.

As previsões variam: podem aparecer de 140 a 1,4 mil meteoros por hora. A chuva deles é resultado da fragmentação de um cometa chamado 73P/Schwassmann-Wachmann. Em 1930, os alemães Arnold Schwassmann e Arno Arthur Wachmann descobriram que o tal cometa orbitava o Sol a cada 5,4 anos. Foi o terceiro cometa descoberto pela dupla, por isso é chamado também de SW3 – sigla formada pelas iniciais dos cientistas.

Ele aparecia tão discreto no céu que só foi visto novamente no final da década de 1970. E parecia normal, em suas aparições, até 1995. Nesse ano, astrônomos notaram que o SW3 havia se tornado cerca de 600 vezes mais brilhante, a ponto se tornar visível a olho nu. Investigações seguintes mostraram que o cometa havia quebrado em vários pedaços, o que encheu seu rastro orbital (a cauda do cometa) de detritos.

O cometa continuou a se fragmentar desde então – e, agora, a Terra vai passar por uma densa região de fragmentos que ele deixou para trás. A expectativa é que os detritos atinjam a atmosfera do planeta bastante lentamente, viajando a cerca de 16 quilômetros por segundo no espaço.

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Os fragmentos do cometa ganham o nome “meteoros” ao entrarem na atmosfera terrestre. Nesse momento, essas rochas espaciais em alta velocidade são incendiadas pelo atrito com o ar e deixam um rastro de luz no céu – por isso, são popularmente conhecidos como “estrelas cadentes”. (Você pode entender a diferença entre asteroides, cometas e meteoros nesta matéria da Super.)

 

Como assistir à chuva de meteoros?

Bill Cooke, que lidera o Meteoroid Environment Office da Nasa, afirma que este é um evento tudo ou nada: “Se os detritos do SW3 estavam viajando a mais de 220 milhas por hora [cerca de 354 km/h] quando se separaram do cometa, poderemos ver uma bela chuva de meteoros. Se eles tiveram velocidades de ejeção mais lentas, nada chegará à Terra.”

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Se tudo der certo, pode acontecer uma grande chuva de meteoros – cuja maior parte será, provavelmente, menos brilhante do que o comum por causa da baixa velocidade. A boa notícia é que estamos em período de Lua Nova, então a luz do satélite não vai atrapalhar a visibilidade do fenômeno.

Para assistir à chuva de meteoros, não será necessário olhar para um ponto específico no céu. Vai se dar melhor quem estiver longe das luzes das cidades e quem mora em latitudes próximas e acima da cidade de Manaus (AM). Não é seu caso? Uma possibilidade é ficar de olho em observações online como a disponível neste link.

É difícil prever a intensidade das chuvas de meteoros, mas a Tau-Herculídeas será importante mesmo se fracassar enquanto grande show de luzes no céu: os dados resultantes de sua observação podem ajudar os astrônomos a fazer previsões melhores no futuro, por exemplo.

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