O problema é antigo e bem conhecido dos professores – o sono prejudica o desempenho das crianças. Agora ele pode ser resolvido com a ajuda de um estudo realizado pela equipe do biólogo Luiz Menna Barreto, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP). “Como os jovens ainda estão ajustando seus ciclos biológicos, têm uma tendência natural para acordar tarde.” Assim, ao levantar cedo, perdem a última fase de sono, que fixa as lembranças do dia anterior e prepara a memória para receber novos dados. Sem esse arquivamento, o menino tem mais dificuldade de aprendizado. A saída é reservar um horário entre as aulas para um cochilo. Cinqüenta minutos são suficientes. Nas escolas que já estão seguindo a orientação dos especialistas, a mudança é visível. As crianças mostram mais disposição e o número de bocejos na classe, em alguns casos, caiu pela metade.