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Como nosso corpo é

Olhe-se no espelho como se fosse um ET. O que são esses pelos no seu dedão do pé? E as sobrancelhas? E o cóccix, o hímen? Sabemos, com tudo a gente se acostuma, mas por que essas coisas estão em você? Esquisitices da anatomia, a seguir.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h54 - Publicado em 27 jan 2013, 22h00

5. Por que a língua tem freio?

Para limitar a sua mobilidade e, com isso, controlar melhor os movimentos durante suas funções básicas. O freio é o frênulo lingual, aquela membrana que prende a parte debaixo e do fundo da língua ao assoalho da boca. Sem ele, a língua ficaria saindo toda hora para fora da boca enquanto falamos ou, então, obstruiria a respiração à noite, causando apneia do sono.

Se o freio é encurtado, como nas pessoas com a anomalia anquiloglossia, a fala sai cheia de chiados e trocas de fonemas, e também fica difícil engolir. Quando o freio fica muito perto da ponta da língua, limitando mais os movimentos, faz-se uma cirurgia, a frenectomia – um corte de parte dele para soltar a língua.

Para quem tem anomalias no freio, é quase impossível falar R e L (antes que você pergunte, o S e o Z com a língua entre os dentes tem outra causa). Tanto que alguns médicos têm indicado a frenectomia a crianças na China e na Coreia do Sul a pretexto de melhorar a pronúncia em inglês. Como no caso do menino Ding Ding, de 7 anos, que virou notícia no mundo: ele foi rejeitado numa escola bilíngue de Pequim pelo seu inglês de sotaque carregado. Depois, foi submetido à cirurgia. Mas nunca foi provado que isso ajuda na pronúncia de quem não tem o problema físico. Afinal, a dificuldade em falar o L e o R ingleses vem da diferença entre esses fonemas e os do chinês, japonês e coreano.

FONTE: Marco Antônio Tuzino, otorrinolaringologista da PUC-Campinas. 

 

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6. Se a gente pode funcionar com um só rim, por que tem dois?

É como se tivéssemos dois rins feitos para funcionar em 110V – na ausência de um deles, o outro é obrigado a funcionar em 220V. Traduzindo: quando o indivíduo perde um rim, o remanescente sofre um aumento de volume para conseguir manter sua função (que é basicamente filtrar as impurezas do sangue) e compensar a perda do outro. Só que esse mecanismo de adaptação não impede a sobrecarga do rim a longo prazo, o que pode levá-lo a uma perda da capacidade de filtragem. Ou seja, é possível viver apenas com um rim, mas, para isso, é fundamental fazer um acompanhamento médico para evitar a sobrecarga.

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7. Quais são as partes mais resistentes do nosso corpo?

A variações de temperatura
A sola dos pés contém as camadas de pele mais grossas do corpo humano – enquanto boa parte da pele tem 0,5 a 2 mm de espessura, na sola dos pés ela chega a 6 mm em alguns sujeitos. Isso permitiu que nossos antepassados se adaptassem mais facilmente às hostilidades dos solos quentes e rochosos. Outras regiões bem resistentes ao calor são o cotovelo e o calcanhar.

A pancadas
O fêmur é o nosso osso mais longo e também o mais resistente a pressões: é capaz de suportar até 5 vezes o peso do corpo sem se quebrar. Ele varia entre gêneros – é mais resistente no homem do que na mulher – e também entre raças – em afrodescendentes é mais forte do que em caucasianos.

8. Como é possível o bebê respirar dentro da barriga da mãe?

O feto não respira – pelo menos não no sentido de usar os pulmões para absorver oxigênio e eliminar gás carbônico. Enquanto o bebê está se desenvolvendo, o O2 chega diretamente à sua circulação via cordão umbilical. O CO2 gerado pela respiração celular faz o caminho inverso pelo cordão até a placenta, e o organismo da mãe se encarrega de eliminá-lo.

Lá pela 25a semana de gestação, os pulmões do bebê estão parcialmente formados, mas ficam em stand by, parcialmente preenchidos com líquido amniótico. Eles já sorvem e expelem pela boca e pelo nariz esse líquido, para controlar sua quantidade e condicionar o sistema respiratório para quando o bebê nascer. Até o parto, os alvéolos (estruturas responsáveis pelas trocas gasosas) estarão desenvolvidos o suficiente para entrar em ação.

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Quando nasce, o bebê leva 10 segundos até respirar de fato pela primeira vez. Chora porque o cordão umbilical foi cortado e seu organismo está fazendo um grande esforço na transição do ambiente uterino para o ambiente externo. Com o choro, o ar entra com pressão suficiente nos pulmões para que o líquido amniótico seja eliminado, os alvéolos se expandam e comecem a fazer as trocas gasosas. Se houver secreções espessas no nariz e na boca, atrapalhando a respiração, o médico aspira o bebê para facilitar a passagem de oxigênio.

9. As partes menos úteis do nosso corpo vão desaparecer no futuro?

Ninguém sabe. Podemos viver, sem grandes prejuízos, sem dentes do siso, sem amígdalas, sem vesícula biliar e sem baço. O que, no entanto, define se essas coisas vão desaparecer com o tempo não é o fato de terem uma utilidade maior ou menor, mas, sim, se numa dada população indivíduos sem esses órgãos teriam alguma vantagem sobre os demais e se essa vantagem aumentaria a probabilidade de que eles transmitam os genes alterados para seus descendentes. E isso é completamente imprevisível. Afinal, uma espécie que hoje está bem adaptada a um determinado tipo de ambiente pode não estar no futuro se esse ambiente se modificar. A pressão evolutiva de hoje não é necessariamente aquela de amanhã. Em outras palavras, a evolução é cega.

De gaiato
As estruturas do corpo que não nos fariam muita falta hoje.

1. Dente do siso
No tempo das cavernas, os terceiros molares até podiam ser úteis na hora de triturar alimentos mais duros, como raízes. Mas perderam sua importância. E hoje um grande número de pessoas nasce sem eles.

2. Amígdalas
Servem para combater as bactérias que invadem o organismo através da boca ou do nariz, mas quem as tem retiradas consegue ter uma vida normal.

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3. Baço
Até que tem suas funções: elimina os glóbulos vermelhos que passaram da validade e estoca os brancos que ajudam no sistema de defesa do organismo. Mas também dá para viver sem ele.

4. Vesícula
A principal função da vesícula é servir como um depósito de bile, a substância produzida no fígado que ajuda na digestão das gorduras e na neutralização dos ácidos. Mas sua retirada não tem interferência importante na qualidade de vida da pessoa.

5. Apêndice
Até hoje ele não tem função conhecida. Só se sabe que é rico em tecido linfoide (relacionado ao sistema imunológico). Sua ausência não está relacionada a qualquer problema de saúde.

6. Cóccix
O que o “osso da cauda” estaria fazendo num ser humano? Hoje, nada. Mas fez parte do rabo de nossos antepassados.

FONTES: Osvandré Lech, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia; José Geraldo Speciali, da Academia Brasileira de Neurologia; André Felipe Sloboda, da Sociedade Brasileira de Nefrologia; Hilton Pereira da Silva, professor de antropologia da UFPA; Marcelo Calamita, da Academia Brasileira de Odontologia Estética; José Figueiredo Penteado, gastroenterologista e professor da UFRJ; Franklin David Rumjanek, professor do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ; Fetal development, U.S. National Library of Medicine; Changes in the newborn at birth. U.S. National Library of Medicine.

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Pelos

10. Se o pelo esquenta, por que árabe é peludo e esquimó, pelado?

O que define a presença de maior ou menor quantidade de pelos não é apenas a temperatura do lugar onde um povo mora. No caso de povos do Oriente Médio, a grande amplitude térmica e a incidência solar são as prováveis razões para terem pelos no corpo. No inverno e à noite, eles retêm o calor do corpo, mas, sob o sol, agem como proteção contra queimaduras. Senão seria como a marchinha: “o sol estava quente e queimou a nossa cara”.

Já os esquimós têm pouco pelo provavelmente por causa da migração do homem da Ásia para as Américas, entre 20 mil e 35 mil anos atrás. Os povos que atravessaram o estreito de Bering tinham poucos pelos, mas dominavam técnicas para manter-se aquecidos, como o uso de peles de animais. Ou seja, a adaptação cultural permitiu que vivessem em um ambiente frio mesmo que algumas características fossem propícias a climas mais mornos. Eles continuaram descendo as Américas até chegarem ao atual Brasil, com nossos índios de poucos pelos.

 

Uma pessoa tem:
5 milhões de pelos espalhados pelo corpo (nos homens, há mais pelos terminais – os aparentes). Desse total, só 1 milhão se concentra na cabeça e 150 mil no couro cabeludo.

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FONTES: Maria Fernanda Gavazzoni, dermatologista. Fernanda Tolstoy, dermatologista do Instituto Nacional do Câncer. Valcinir Bedin, tricologista.

 

11. Por que os pelos do corpo não crescem tanto quanto o cabelo?

A resposta está no ciclo de vida do folículo piloso, a estrutura da pele que produz os pelos. Todos eles passam por 3 fases – a anágena, em que o pelo cresce, a catágena, em que morre, e a telógena, em que é empurrado por um novo fio até cair. Dependendo da parte do corpo, o folículo fica mais ou menos tempo na primeira fase, a de crescimento – os folículos do couro cabeludo são os campeões de permanência aí, por isso seus pelos crescem por anos a fio e chegam a mais de um metro de comprimento. Mas por quê? Provavelmente porque, quando o homem passou a ficar de pé, nossa cabeça se tornou a parte do corpo mais exposta ao sol – daí a necessidade de pelos maiores para proteção.

Ao longo da nossa vida, a puberdade muda tremendamente a duração da fase anágena dos folículos do rosto, axilas, peito, pernas, braços e púbis. É nesse momento da vida que o homem passa a ser muito mais peludo do que a mulher.

Há ainda mais um fator: existem dois tipos diferentes de pelos. Os velos, presentes em lugares como a testa, são tão fininhos e curtos que mal podem ser vistos. Já os pelos terminais, como o cabelo e os pelos da perna e do púbis, são mais aparentes.

 

12. Por que ficamos tão pelados, em comparação aos outros primatas?

Existem 3 teorias:

Teoria do macaco aquático
De 6 a 8 milhões de anos atrás, o ancestral do homem teria começado a entrar e sair da água para pescar e coletar frutos do mar. Com isso, os pelos deixaram de ser um isolante térmico versátil – na água, os “colchões de ar” entre os pelos, que são o que segura o calor, não se formam. Daí a camada adiposa do corpo passou a ser a proteção térmica relevante.

Teoria da savana
Ao mudar-se de florestas frescas para a savana africana, o ancestral do homem teria perdido os pelos para se aliviar do calor e da secura da savana. Mas essa hipótese tem uma falha: à noite, os pelos ajudariam a proteger do frio.

Teoria dos parasitas
Os pelos do ancestral do homem eram também ninho de insetos e aracnídeos, de piolhos a coisa pior, que transmitiam doenças. Embora os pelos fossem úteis para protegê-los do frio à noite, os ancestrais dos humanos tinham que aguentar essa praga. Conforme adquiriram a capacidade de fazer fogueiras, construir abrigos e produzir roupas, passaram a suportar o frio sem pelos. Como quem tinha menos pelos tinha menos parasitas, ser despelado virou sinal de saúde – e, consequentemente, fator de seleção sexual. O autor dessa teoria é o biólogo inglês Mark Pagel, da Universidade de Reading.

 

13. Para que servem os pelos do dedão do pé?

Uma das mais importantes funções dos pelos é proteger a pele. No caso dos do dedão do pé, proteger a parte de cima do pé de lesões e queimaduras (o mesmo vale para os cabelos; quem já raspou a cabeça no verão sabe bem no que isso dá). Esses pelos são herança de um tempo em que os homens viviam por aí, descalços e expostos aos raios do sol. Em tempos de calçados, já não desempenham qualquer função anatômica ou biológica – como ainda cuprem os pelos da sobrancelha, que impedem o suor que escorre pela testa de entrar nos olhos, ou os do nariz, que protegem o orifício nasal da invasão de corpos estranhos.

14. Todos os pelos caem na quimioterapia?

Quase. A quantidade exata vai depender da droga utilizada e da dose administrada no paciente, mas nenhuma região é poupada – couro cabeludo, barba, sobrancelha, braços, pernas, axilas e púbis. Isso ocorre porque as drogas quimioterápicas, embora tenham como alvo a destruição do tumor, agem em todas as células que se multiplicam rapidamente – como as células dos folículos pilosos. Afetando a matriz do pelo, elas interrompem a fase anágena, em que ele cresce. Como cerca de 90% dos pelos do corpo estão na fase de crescimento, a mesma porcentagem cai na quimioterapia, a começar de 2 a 3 dias do início do tratamento. Tão logo terminam as sessões, tudo volta a crescer normalmente.

15. O que os ruivos têm de especial para ter pelos vermelhos?

Simples – um pigmento diferente do tipo encontrado no cabelo preto. O que dá cor ao cabelo e à pele é a melanina – isso já é bem conhecido. Mas ela é dividida em dois subtipos bem menos familiares: a eumelanina, de coloração preta ou marrom, e a feomelanina, de coloração amarelada ou avermelhada. A combinação entre os dois tipos é que dá o tom final dos cabelos. O indivíduo de cabelo louro-claro possui apenas a feomelanina amarela. Mas o de cabelo louro-escuro tem um pouco de eumelanina. No caso dos ruivos, porém, eles só têm a feomelanina vermelha.

FONTES: Leandra Metsavaht e Vanessa Metz, da Sociedade Brasileira de Dermatologia; Maria Fernanda Gavazzoni, dermatologista; Francini Pádua, da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial; Celso Tavares Sodré, dermatologista da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro; Rafael Szymanski, da Sociedade Brasileira de Mastologia.


Extremidades

16. Por que os homens têm mamilos, se não servem pra nada?

Até poderiam servir, sabia? Em tese, homens poderiam produzir leite, caso o processo de latação fosse induzido por tratamento hormonal associado à estimulação mecânica dos mamilos através de bombas de sucção. As duas coisas levam à fabricação de prolactina e ocitocina.

Mas, voltando à pergunta: os mamilos começam a se desenvolver ainda na vida embrionária, independentemente das características sexuais. A diferença, no nascimento, é que, apesar de ter mamilos, o homem tem mamas hipodesenvolvidas – porque o tecido mamário só cresce por estímulo de hormônio feminino. Além disso, ele não produz prolactina, hormônio que estimula a produção do leite, nem a ocitocina, que permite a saída do líquido do mamilo.

17. Nariz grande ajuda a respirar melhor?

Não. Respirar bem depende mais da parte interna do nariz – formada por duas fossas nasais (as cavidades internas por onde passa o ar) separadas entre si pelo septo nasal – do que da parte externa, a chamada pirâmide nasal. O que dificulta uma boa respiração é o desvio do septo (quando ele é torto e obstrui parte das fossas) e/ou a inflamação dos cornetos nasais – estruturas na superfície interna lateral do nariz, responsáveis por aquecer, umidificar e filtrar o ar que respiramos -, o que geralmente acontece quando estamos gripados, resfriados ou com rinite alérgica. Como não há correlação entre o tamanho da parte externa do nariz com o tamanho da parte interna, uma pessoa pode ter um nariz esteticamente pequeno e respirar muito melhor do que um narigudo.

 

Genitais

18. Por que o tamanho do pênis varia tanto de homem para homem?

Isso é coisa da sua cabeça. Embora os vestiários e filmes pornô façam crer no oposto, o documento não varia mais do que outras medidas antropométricas, como o peso ou a altura. A diferença pode até ser considerável quando está flácido, mas não tanto durante a ereção.

Para tirar a prova, a fabricante de preservativos Ansell analisou em 2001 o comprimento do pênis ereto de 300 homens em uma boate em Cancun. A média foi de 15 cm, com 68% entre 13 cm e 16 cm e 93% entre 12 cm e 18 cm. Ou seja – comparar-se com um ator pornô é como comparar seu pé com o de um jogador de basquete. E qual seria a média brasileira? Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, são 9 cm, flácido, e 14,5 cm, ereto, com 12,5 cm de extensão na circunferência. Somente se o comprimento for menor que 7,5 cm quando ereto ele vai ser considerado pequeno demais – o chamado “micropênis”. Esse é único caso em que o Conselho Federal de Medicina autoriza intervenção cirúrgica, que pode aumentar em 1,5 cm a 2 cm o pênis. Não parece ser tanta diferença assim, mas 9 cm são suficientes para proporcionar prazer no sexo vaginal.

Como medir
Fique de pé, com o órgão ereto. A medida deve ser feita sempre na parte de cima do pênis, desde a sua base até a ponta da glande. Para verificar o perímetro (grossura), enrole uma fita métrica em 3 lugares: junto à base, no meio da haste peniana e logo antes do sulco entre a glande e o corpo do pênis. O perímetro será a média das 3 medidas.

A FALHA COPA DO FALO

Nenhum estudo já mediu pênis de diversos países usando um mesmo método. Portanto, os resultados de cada estudo realizado podem refletir menos o documento e mais o método usado. Uns usaram a medida declarada pelo próprio paciente (vai acreditar no que ele diz…). Outros usaram a equipe para medi-los – mas alguns esticados, outros eretos.

Ouro de tolo: as medidas dos americanos foram relatadas pelos próprios donos dos pênis, que podem ter exagerado.

EUA – 15,5 cm (ereto)
Guatemala – 15 cm (ereto)
Alemanha – 14,5 cm (ereto)
Brasil, sil, sil! – 14,5 cm (ereto)
Argentina – 14,35 cm (esticado)
Reino Unido – 13 cm (esticado)
Coreia do sul – 12,7 cm (esticado)
Itália – 12,5 cm (esticado)
Irã – 11,6 cm (esticado)
Índia – 10,9 cm (esticado)
Micropênis – 7,5 cm 

Daqui para baixo, pode fazer cirurgia.

A ETNIA CONTA?
Ela faz diferença, mas muito menos do que as piadas sugerem.

Caucasianos – EUA

7,5 a 10 cm – 0%
10,1 a 12,5 cm – 3%
12,6 a 15 cm – 27%
15,1 a 17,5 cm – 53%
17,6 a 20 cm – 15%
Mais de 20 cm – 2%

Negros – EUA

7,5 a 10 cm – 0%
10,1 a 12,5 cm – 0%
12,6 a 15 cm – 15%
15,1 a 17,5 cm – 59%
17,6 a 20 cm – 21%
Mais de 20 cm – 5%

Tailândia

7,5 a 10 cm – 3%
10,1 a 12,5 cm – 27%
12,6 a 15 cm – 51%
15,1 a 17,5 cm – 17%
17,6 a 20 cm – 2%
Mais de 20 cm – 0%

FONTES: Eloísio Alexsandro da Silva, urologista da UERJ; Fabiano André Simões, urologista da Sociedade Brasileira de Urologia; Eliano Pellini, ginecologista; The Kinsey Institute for Sex Research, Universidade Médica de Bangcoc; Studies on self-esteem of penile size in young Korean military men; Dr. Promodu¿s Institute of Sexual and Marital Health; Penile size and somatometric parameters among Iranian normal adult men; Penile length and circumference: a study on 3,300 young Italian males; Penile measurements in normal adult Jordanians and in patients with eD; Penile length and thickness; Can shoe size predict penile lenght?; Does penile size in younger men cause problems in condom use?; Tamaño del pene em 106 hombres normales; Caucasian penis: What is the normal size. The Kinsey Institute for Sex Research e Universidade Médica de Bangcoc, tailândia.

 

19. Para que serve o hímen?

Para impedir a entrada de resíduos de fezes ou urina na cavidade vaginal antes da puberdade. A partir da menstruação, as meninas passam a produzir uma defesa natural do organismo, o estradiol, hormônio bastante ácido que se encarrega de reduzir as chances de infecção genital. Além disso, ao menstruar uma vez por mês, o próprio corpo da menina providencia a troca da pele que reveste o útero e, com isso, protege o órgão genital de infecções.

O hímen é mais resistente do que as anedotas populares fazem crer. O único acidente que pode levar a seu rompimento é a “queda a cavaleiro” – ou seja, quando a menina cai, por exemplo, montada sobre uma cerca ou sobre o quadro da bicicleta. Já rompê-lo ao usar absorvente interno ou sentar-se no selim da bicicleta é bastante raro.

20. Por que o pênis encolhe no frio?

Quando nosso corpo é exposto a baixas temperaturas, a musculatura lisa presente nos vasos sanguíneos próximos à superfície do corpo se contrai e o sangue se concentra na porção mais próxima dos órgãos internos. Isso diminui a troca de calor entre o corpo e o ambiente, o que preserva a temperatura dos órgãos vitais. O efeito colateral é que a pele fica pálida e o pênis, mirradinho por falta de sangue. O mesmo vale para a bolsa escrotal, que aproveita e deixa os testículos guardados para não esfriarem. Mas o encolhimento peniano ocorre em outras situações também. Quando você leva um susto ou pratica exercícios físicos, por exemplo, o pênis e o saco escrotal se retraem para se protegerem contra lesões.

 

 

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