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Como ter o perfil perfeito no Tinder, segundo a ciência

Pesquisa com mais de 300 participantes definiu o que é mais importante na hora de se apresentar em um aplicativo de relacionamento

Por Ana Carolina Leonardi
Atualizado em 20 out 2017, 17h58 - Publicado em 3 ago 2016, 13h00

Com a quantidade de aplicativos de namoro espalhados por aí, arranjar sapato velho para o seu pé cansado ficou muito mais objetivo. Em só quatro passos: foto de perfil, idade, formação e autodescrição, você tem que tomar uma decisão sobre um possível parceiro – e pode fazer isso com dez, vinte, cinquenta vezes em uma só sentada. Com tanto tráfego amoroso, se destacar é fundamental – e pesquisadores da Universidade de Iowa conseguiram definir qual é o perfil ideal para melhorar suas chances no amor.

A primeira coisa que eles notaram é como a verdade é relativa no mundo do Tinder. Mentir (sobre aparência, personalidade e carreira) é um grande tiro no pé: essa é a principal preocupação dos usuários de apps românticos e mata suas chances de sucesso quando o encontro offline acontece. Por outro lado, ninguém espera que você seja 100% sincero.

Pesquisas anteriores mostram que ter um perfil “real demais”, incluindo detalhes negativos sobre você, dá resultados bem piores do que dar aquela maquiada na sua persona. A expectativa geral é que você mostre seu melhor lado na internet e essa “autogestão” ajuda a ganhar mais curtidas.

A receita dos pesquisadores para o perfil ideal no Tinder (e seus similares) tem como ingredientes a “auto-apresentação seletiva” e as “garantias”. A primeira é exatamente essa curadoria do que você tem de melhor. Já as garantias são pequenas “provas” de que o que você está falando é verdade: um número maior de fotos disponíveis e links para perfis externos que corroborem o que você diz sobre a sua carreira e seus interesses.

Mas a grande diferença entre um perfil sólido e um perfil flop é a dose desses dois elementos. Os pesquisadores criaram quatro tipos diferentes de perfis em um site de namoro. Depois, eles foram avaliados por mais de 300 pombinhos em potencial para descobrir qual deles era mais atraente.

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Um dos perfis juntava o máximo de garantias (onde a pessoa estudou e quando, onde trabalha) ao máximo de elogios a sua própria aparência e interesses. O perfil oposto era evasivo e mais humilde: contava sobre os próprios interesses sem tentar parecer “o bonzão” e não dava detalhes sobre a formação nem carreira. As outras duas variações misturaram os dois: humildade com vários detalhes e auto-elogios quase sem referências à vida real.

O perfil que se preocupava muito em elevar suas próprias qualidades foi o mais rejeitado. Na versão que não tinha referência nenhuma (uma descrição de um corpo escultural só com fotos do rosto, por exemplo), os pretendentes desconfiavam que toda aquele papo fosse mentira. Mas se tivesse detalhes sobre emprego e faculdade, a opinião deles era ainda pior – acreditavam que a pessoa estivesse falando a verdade, mas ela dava a impressão de ser ainda mais convencida.

A combinação que mais atraiu os participantes foi a de um perfil humilde, mas cheio de detalhes. Saber onde a pessoa se formou e onde trabalhou passou a ter um efeito positivo e fazer a pessoa mais modesta parecer mais confiável e simpática.

Você provavelmente não quer que seu perfil no Tinder pareça uma longa lista de referências padrão ABNT, mas basta ter em mente que as pessoas querem saber o máximo possível sobre a sua vida real, de um jeito positivo, mas modesto. Junte isso a uma bela selfie do lado esquerdo do seu rosto para bater recordes de matches no mundo do amor virtual.

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