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Como ver a chuva de meteoros Perseidas, que acontece nessa semana

Saiba as melhores datas e horários para observar o fenômeno – que já está acontecendo e atinge seu pico nos próximos dias.

Por Bruno Carbinatto
Atualizado em 11 ago 2020, 01h42 - Publicado em 10 ago 2020, 16h57
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  • Todos os anos, o céu noturno do mês de agosto recebe um espetáculo luminoso: a chuva de meteoros Perseidas. É um fenômeno causado pelas partículas de poeira ejetadas pelo Cometa Swift-Tuttle, que brilham ao entrar em nossa atmosfera. A chuva acontece na direção da constelação de Perseu, daí o nome Perseidas.

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    O fenômeno acontece sempre no mesmo período do ano pois é quando a trajetória da Terra, durante a habitual volta em torno do Sol, intersecta a trajetória do cometa. Não significa que seremos atingidos pelo Swift-Tuttle em si, mas ele deixa um rastro de poeira por onde a Terra atravessa.

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    Neste ano, a chuva já está acontecendo desde julho e deve continuar ocorrendo até o dia 24 de agosto, porém o pico de atividade será entre os dias 11 e 13 deste mês. Para observar os meteoros, basta a disposição de ficar acordado: não é necessário nenhum tipo de equipamento especial, tudo é visível a olho nu e é possível registrar com câmeras comuns de celulares.

    O fenômeno é mais bem visto do Hemisfério Norte, e, por isso, as regiões Norte e Nordeste do Brasil terão uma visão privilegiada em relação ao resto do País. Todo o Brasil, porém, poderá acompanhar o espetáculo astronômico: basta ficar em um quintal, uma varanda ou em um lugar que dê uma boa visão do céu aberto quando a noite cair e olhar na direção norde-nordeste. Quanto mais escuro o ambiente, melhor. E vale lembrar que quem mora afastado de cidades terá uma experiência melhor do que quem mora em centros urbanos, devido à poluição atmosférica e luminosa.

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    Para quem não tem disposição de passar várias madrugadas observando o céu, fica a dica: o melhor é acordar por volta das 2h dos dias 11, 12 ou 13, quando a atividade dos meteoros estará maior, e ficar até pouco antes do amanhecer.

    Em condições ideias, a chuva seria tão intensa que seria possível ver até 100 meteoros por hora. Neste ano, porém, o brilho da Lua atrapalhará – ela estará na fase minguante. Quando mais ao sul do Equador, mais afetada será a visão, mas pelo menos 10 meteoros devem dar as caras por hora no céu noturno nessas regiões. Já no Norte, é possível que o número chegue a 80 meteoros, se as condições ajudarem.

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    Meteoros são fenômenos astronômicos bem conhecidos – são popularmente chamados de “estrelas cadentes”, apesar de não serem estrelas. Eles acontecem quando fragmentos de rochas entram na nossa atmosfera em altíssima velocidade, aquecendo muito o gás ao seu redor e liberando muita energia luminosa no processo, o que os fazem parecer “bolas de fogo” caindo do céu.

    Essas pedras cósmicas entram em nossa atmosfera a todo momento, então é possível observá-las aleatoriamente pelo ano. Mas em algumas épocas a Terra acaba se voltando para áreas onde há muita atividade desses fragmentos, que é exatamente o que acontece em julho e agosto: estamos observando os fragmentos do Cometa Swift-Tuttle entrando em nossa atmosfera com frequência, gerando a chuva de meteoros.

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