Usada universalmente – e não apenas na língua portuguesa – para significar “choro fingido”, a imagem tem origem na crença popular de que esse animal derrama lágrimas ao devorar sua presa.
“O fato é que os crocodilos não choram, mas, como têm os olhos sempre bem lubrificados, podem dar a impressão de lacrimejar”, afirma o biólogo Flávio de Barros Molina, chefe do Setor de Répteis da Fundação Parque Zoológico, em São Paulo.
De resto, há indícios de que essa lenda seja tão velha quanto a própria civilização. Ao tratar a questão em seu Dicionário de Provérbios e Curiosidades, o folclorista Raimundo Magalhães Jr. cita um texto do historiador romano Plínio, o Velho (23-79), segundo o qual os crocodilos do rio Nilo, no Egito, fingiam chorar e soluçar para atrair suas vítimas.
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