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Descoberta: unicórnios conviveram com humanos

Restos fossilizados do "unicórnio siberiano" foram descobertos no Cazaquistão e datados com 29 mil anos. Até então, se acreditava que o animal tinha sido extinto há 350 mil anos – bem antes do surgimento do homem moderno.

Por Denis Russo Burgierman
Atualizado em 11 mar 2024, 09h30 - Publicado em 30 mar 2016, 14h15

Está provado: o homem conviveu com unicórnios.

O unicórnio, no caso, não se parece em nada com o animal mitológico que está no imaginário da humanidade desde a Idade Antiga: ele está mais próximo dos mamutes e dos rinocerontes do que dos cavalos. O Elasmotherium sibiricum, também conhecido como unicórnio siberiano, pesava 4 toneladas e media mais de 5 metros de comprimento. Até hoje, se acreditava que ele tinha sido extinto há 350 mil anos, antes do surgimento do Homo sapiens. Mas uma escavação realizada por pesquisadores russos e cazaques acaba de identificar restos fósseis do animal com menos de 30 mil anos de idade – recentes o suficiente para terem convivido com humanos na Ásia Central.

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A descoberta dá força para a tese de que o elasmotherium tenha inspirado as lendas sobre unicórnios, que já eram populares na Grécia Antiga. Na Idade Média, chifres de rinocerontes e da baleia narwhal eram muitas vezes comercializados como se fossem de unicórnios.

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A verdade é que nunca se encontrou nenhum chifre do unicórnio siberiano. Como eles eram feitos de queratina – a mesma substância que compõe unhas e cabelos -, não sobreviveram aos milênios. Os paleontólogos apenas identificaram uma protuberância no crânio, que eles atribuem a um chifre. Essa interpretação está de acordo com velhos mitos do povo tártaro, que habitava a Sibéria, e falavam de um animal com um chifre tão imenso que só podia ser arrancado com uma marreta. Agora se sabe que essas lendas podem ter fundo de verdade.

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