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Em situações de risco, nosso corpo ganha superpoderes

Subir escadas quando o elevador não funciona costuma ser o auge do esforço de muita gente. Mas você também pode ter superpoderes em uma situação de vida ou morte.

Por Luiz Iria
Atualizado em 31 out 2016, 18h52 - Publicado em 21 fev 2011, 22h00
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  • Força e resistência

    Mesmo que por um curto período, nossos músculos são capazes de se contrair todos de uma vez, gerando uma força incomum. Com endorfina, é possível não sentir dor, e os ossos modificam sua estrutura para suportar grandes pressões.

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    Músculos

    1. Oxigenado

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    Com a adrenalina no corpo, o sangue circula com mais facilidade e intensidade, levando mais oxigênio aos músculos, que passam a trabalhar mais contraídos.

    2. Poder da mente

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    Por isso, quando o sistema nervoso envia os impulsos elétricos para estimular os músculos, as fibras de contração rápida são ativadas todas simultaneamente.

    3. Ricos em fibras

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    Tudo ocorre a um nível microscópico: cada músculo tem milhares de fibras, que contêm centenas de miofibras.

    4. Contrair e coçar

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    Compostas de proteínas, as miofibras são formadas por filamentos menores ainda. Esse conjunto provoca a contração muscular depois de receber o impulso elétrico.

    5. Encaixe poderoso

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    Os filamentos são dispostos em fileiras. Na contração muscular, um desliza sobre o outro e eles se encaixam – é dessa sincronia que vem a explosão de força.

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    Ossos

    1. Duro de roer

    O tecido compacto que reveste o osso funciona como uma capa rígida, composta de cálcio e fósforo. Nervos e vasos saguíneos passam por orifícios em sua superfície.

    2. Festa do interior

    Por dentro, os ossos têm uma parte mole e viva, composta de fibras de colágeno.

    3. Mania mole

    Graças ao interior maleável, o osso é capaz de mudar e se rearranjar para aliviar grandes tensões.

    Dor

    1. O caminho da dor

    No segundo em que nos ferimos, o estímulo da dor chega até o cérebro.

    2. Alívio imediato

    Quando o cérebro entende que a dor é muito grande, ele nos poupa da notícia ruim: envia sinais para a hipófise, que libera no sangue a endorfina. Esse analgésico natural obstrui a comunicação entre os nervos, impedindo que os estímulos de dor passem.

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    Energia

    De homem a super-homem: com adrenalina, os sentidos ficam mais aguçados.

    1. O perigo

    Ao sentir medo ou se deparar com uma situação de risco, o corpo sofre uma mudança radical. O hipotálamo (responsável por manter o equilíbrio entre o estresse e o relaxamento) é acionado e envia uma mensagem para que o organismo fique alerta.

    2. Rola uma química

    A glândula hipófise recebe a mensagem do hipotálamo e envia, pelo sangue, sinais que ativam as glândulas suprarrenais (acima dos rins), que produzem adrenalina

    3. Hormônio do “fica esperto”

    A adrenalina é responsável por criar um estado de prontidão. Ajuda a pessoa a enfrentar o perigo e o organismo a lidar com o estresse.

    4. No sangue

    Ao cair no sangue, a adrenalina contrai os vasos sanguíneos. Assim, o sangue corre mais rápido, o que aumenta os batimentos cardíacos e o fluxo de oxigênio no corpo. O cérebro fica mais apto a tomar decisões rápidas e os músculos, mais flexíveis. As pupilas dilatam-se para melhorar a eficiência visual e o fígado chega a produzir mais glicose, gerando mais energia. Num caso de vida ou morte um sedentário pode correr até 5 km queimando glicose e segurar mais 7 km com gordura.

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    Tanque reserva

    Graças à adrenalina despertada pelo perigo, uma pessoa é capaz de correr mais do que o normal. Assim que acaba nosso combustível comum, a glicose, a adrenalina libera o uso de uma fonte alternativa de energia.

    Veículo flex

    Esse combustível extra é a gordura. Geralmente abundante, quando ela entra em ação, você ganha mais um pique para fugir do perigo – e ainda sai um pouco mais magro do processo.

    Amortecedor

    O joelho, nossa maior articulação, é capaz de suportar 20 vezes o peso do corpo.

    1. Divisão de tarefas

    Para aliviar as tensões, os joelhos contam com dois meniscos (o medial e o lateral). São cartilagens responsáveis por controlar o peso, estabilizando a articulação.

    2. Ligações desejosas

    Os tendões e ligamentos conectam o joelho com músculos e ossos, trazendo a força da perna inteira para aquele ponto.

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    3. Reveste e lubrifica

    Movimentos intensos no joelho? É um trabalho para a membrana sinovial. Além de revestir o joelho, ela produz um lubrificante que reduz atritos.

    4. Emborrachado

    O amortecedor fica completo com a cartilagem, cuja principal função é absorver impactos. Sua espessura pode chegar até 0,6 cm.

     

    Fontes: Camila Luisa Sato, fisioterapeuta formada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp); Arnaldo José Hernandez, chefe do Grupo de Medicina do Esporte do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo; Ivan Okamoto, vice-coordenador do departamento de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia.

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