Exoesqueleto torna besouro quase indestrutível
Espécie é capaz de suportar até 39 mil vezes seu próprio peso. O segredo está na armadura.
Conhecido pelo apelido carinhoso de “besouro diabólico de ferro”, o Phloeodes diabolicus tem apenas dois centímetros de comprimento, mas consegue sobreviver após ser atropelado por um carro. Esmagar esse bicho é quase impossível.
Agora, cientistas dos EUA e México finalmente descobriram o que torna o inseto tão resistente. Quando a equipe usou microscopia eletrônica no exoesqueleto do bicho, encontrou duas grossas camadas de élitro.
Ganham esse nome asas que, ao longo da evolução, se modificaram e ficaram grossas e resistentes, abandonando a função de voo e assumindo a de proteger as finas asas dos insetos, como se fossem um capô.
Até aí, nada demais, já que outros besouros também têm élitros fortes. O grande trunfo do besouro diabólico é que as duas partes de seu exoesqueleto se conectam como peças de quebra-cabeça – o que multiplica sua resistência. Próximo aos órgãos internos centrais do bicho, essas conexões são tão abundantes que a estrutura lembra um zíper.
Os cientistas esperam que esse design da natureza possa inspirar a engenharia a criar materiais mais resistentes a impacto. Em testes preliminares usando plástico e metal, copiar o formato de quebra-cabeça aumentou consideravelmente a resistência de produtos.
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