Implante cerebral turbina a memória humana
Eletrodos conectados ao hipocampo aumentaram memorização em 35%
A experiência foi realizada pela Universidade da Carolina do Sul (EUA), com 15 pessoas que têm epilepsia grave – e, por isso, já haviam recebido implantes de eletrodos no cérebro.
No teste, os voluntários tinham de memorizar figuras que apareciam numa tela de computador, e se lembrar delas uma hora depois (quando as imagens eram exibidas novamente, misturadas com outras).
Enquanto eles faziam isso, os cientistas gravaram os sinais elétricos do seu hipocampo, região cerebral ligada à formação de memórias.
Mais tarde, os pesquisadores aplicaram um segundo teste, com outras figuras – e injetaram os sinais elétricos gravados de volta nos cérebros dos voluntários.
Isso estimulou o hipocampo e aumentou em 35% a capacidade de memorização das pessoas.
A ideia é desenvolver a tecnologia para ajudar vítimas de derrames e Alzheimer, que perdem a memória. Mas a invenção também pode ter aplicação militar: o estudo foi financiado pela Darpa, a divisão de alta tecnologia do Pentágono.