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Insetos brasileiros

Você está vendo, em tamanho natural, as mais impressionantes espécies brasileiras da classe dos insetos. Para fazer este pôster, a SUPER vasculhou a coleção do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, a maior em exemplares catalogados da América Latina. Achamos uns bichos inesquecíveis. O maior do mundo O nome deste besouro descomunal só […]

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Atualizado em 31 out 2016, 18h31 - Publicado em 31 ago 1998, 22h00
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  • Você está vendo, em tamanho natural, as mais impressionantes espécies brasileiras da classe dos insetos. Para fazer este pôster, a SUPER vasculhou a coleção do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, a maior em exemplares catalogados da América Latina. Achamos uns bichos inesquecíveis.

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    O maior do mundo

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    O nome deste besouro descomunal só podia ser este mesmo: gigante titânico. Ele é o recordista da ordem dos coleópteros, que reúne nada menos que 330 000 espécies. Mas, apesar de grande, é pouco conhecido. Quase todo tempo, esconde-se sob a casca das árvores. Às vezes voa. Já pensou esbarrar nele?

    Até 22 cm – Titanus giganteus – Amazônia

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    Finas como o ar

    Asas transparentes também podem ser um meio de defesa. Estas duas borboletas do gênero Cithaerias são quase invisíveis no ar. Paradas, tornam-se vulneráveis porque contrastam com o lugar em que pousam. Em último caso, têm “olhos falsos” na ponta das asas. Os predadores, que mordem pela cabeça, se confundem e mordem a asa. E ela ainda pode fugir

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    Até 4 cm – Cithaerias – Amazônia

    Bom de briga

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    O chamado besouro-rinoceronte é raro e desconhecido. Apenas os machos têm este vasto chifre, usado nas brigas pela disputa de namoradas. A ponta da cabeça parece um espeto, mas, na verdade, funciona como uma alavanca. Serve para virar o oponente de pernas para cima. O vencedor esforçado conquista o direito de procriar

    Até 15 cm – Dynastes hercules – Mata Atlântica e Amazônia

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    Roxo para enganar

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    Gafanhotos não são vistosos. Neste albipes, aí embaixo, o belo tom roxo é um problema. É que seus principais predadores, as aves, seguem o bicho no ar, atrás do colorido forte. Ao pousar, ele fecha as asas e o roxo desaparece, confundindo o perseguidor. Só aí pode comer em paz: são vorazes devoradores de plantas. Mas, repare na foto: apenas um par de asas, o da direita, está aberto. O da esquerda você não vê porque está fechado, ao longo do corpo

    Até 9,5 cm – Titanacris albipes – Amazônia

    Mariposas tecelãs

    São os bichos-da-seda brasileiros. Os fios que tecem para montar os casulos têm maciez e resistência suficientes para virar tecido. Isso só não aconteceu ainda porque os casulos são irregulares e ninguém descobriu um método para desenrolá-los. As tecelãs desmentem a falsa impressão de que as mariposas são sempre feias

    Até 9,5 cm – Rothschildia hopfferi – todo o país

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    O vôo mais alto

    Seda azul e corcovado são os nomes populares destas jóias invertebradas que voam a mais de 10 metros de altura, um recorde entre as borboletas. É uma espécie que gosta de calor, encontrada apenas nos trópicos. A azul (no alto, à esquerda) é o macho. A fêmea (acima) é alaranjada e 2 centímetros maior

    Até 9 cm – Morpho rhetenor – Amazônia

    Soberana da mata

    Esta mariposa, conhecida popularmente como imperador, é, simplesmente, a maior do planeta. Aparece no Brasil todo, inclusive em áreas urbanas. Ao contrário das borboletas, as mariposas só voam à noite. Por isso, geraram uma superstição: as grandes são chamadas de “bruxas”. Acredita-se que tragam má sorte às casas e jardins que freqüentam. Pura bobagem

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    Até 30 cm – Thysannia agrippina – todo o país, inclusive áreas urbanas

    Matemática

    Borboletas do genero Catagramma, como esta, que você vê de frente e verso, têm, sobre as asas, belas manchas diferenciadas, vermelhas e azuis, em fundo preto (acima), e, embaixo (a esquerda), o número 80. Esses padrões de desenho, com suas sutis diferenças, servem para identificar as parentas

    Até 6 cm – Catagramma sorana – Norte e Nordeste

    Caçadora feroz

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    Tão dócil que pode ser tocada, esta monstruosa vespa torna-se agressiva ao caçar seu prato predileto, as aranhas. Ela pega mas não mata: injeta um veneno que deixa os aracnídeos adormecidos, abre um buraco na terra, põe um ovo sobre a presa e a enterra. Como os monstros do filme Allien, o Oitavo Passageiro, o filhote cresce dentro do hospedeiro

    Até 6,5 cm – Pespis heros – Amazônia

    .

    Disfarce perfeito

    Para encontrar o bicho-pau, este comprido e ameaçador parente do gafanhoto, é preciso ter olho vivo. Ele some na vegetação. Mas o grandão aí é um dos insetos mais inofensivos que existem. Ele só come folha de goiaba. A fêmea tem uma espécie de catapulta no abdome que atira os ovos longe. Assim, a ninhada não é devorada de uma só vez por um predador

    Até 30 cm – Bicho-pau (ainda não classificado) – matas, no Brasil todo, e cerrados

    Louco por chocolate

    Sombra e umidade são uma festa para este besouro que dá nas plantaçõe de cacau – o fruto do chocolate, na Bahia. É outro ilustre desconhecido. A derrubada dos cacaueiros e sua substituição por cana-de-açúcar e pastagens ameaça extinguir a espécie antes mesmo de ela ser estudada.

    Até 8 cm – Megasoma gyas – Mata Atlântica

    Bom marceneiro

    O serra-pau é um besouro que corta madeira para comer. Apesar da pinta braba, é uma fera mansa: suas mandíbulas dentadas não matam ninguém, só cortam galhos. As larvas abrem vastas galerias nos troncos. Assim, o serra-pau passa boa parte do dia escondido sob a casca das árvores. Os macacos, que sabem disso, adoram comê-los

    Até 16 cm – Macrodontia cervicornis – Mata Atlântica

    As baratas dão nojo.

    Está certo. Mas você sabia que elas reciclam os recursos do planeta?

    Devorar detritos, de qualquer tipo, é a maior virtude das baratas. Elas convertem porcarias em proteínas que servem de comida para uma infinidade de outros bichos.

    Zum-zum na floresta

    O monstrinho aí do lado (aumentado duas vezes), não é nenhuma das oito espécies de baratas que infestam as cidades e horrorizam as donas de casa. Esta é silvestre e anda por todos os tipos de mata brasileira. A carapaça da cabeça e o corpo achatado não são um acaso: ela precisa deles para se esgueirar sob os troncos e folhas onde mora

    Até 8,5 cm – Blaberus sp – Matas do Brasil

    Cobertor alado

    Insetos, como esta mariposa, podem até ter uma floresta de pêlos no corpo

    Ao pronunciar a palavra inseto, você está se referindo a mais da metade de todas as espécies já catalogadas sobre o planeta. São 751 000 bichos distintos em um total de 1 413 000 espécies. Ao desfazer a última dobra deste pôster, você vai ver doze extraordinários exemplos dessa imensa fauna, todos brasileiros. O Brasil é o maior hábitat de insetos do mundo.

    Vôo sedoso

    Nesta foto, aumentada duas vezes e meia, quase dá para sentir a maciez dos pêlos destas asas. Não, elas não atrapalham o vôo. Servem de camuflagem, ajudando o inseto a confundir-se com os troncos escuros e cobertos de musgos em que pousa. É verdade, parece um morcego.

    Até 11,5 cm – Arsenura sp – matas do Brasil

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