Não confunda as fases da Lua: como diferenciar a minguante da crescente?
Quando há apenas uma fatia do astro no céu, é difícil saber se ela vai aumentar ou diminuir. Entenda como fazer essa distinção no olhômetro.
Como se faz para saber se a Lua está na fase minguante ou crescente sem olhar o calendário? Em ambos os casos, afinal, há apenas uma fatia do satélite visível, e a sombra não se move rápido o suficiente para sabermos se a área iluminada está aumentando (Lua crescente) ou diminuindo (Lua minguante).
Uma solução possível é procurá-la no céu durante o dia, ainda na presença do Sol: se ela estiver visível à tarde, está em fase crescente. Ao contrário, se aparecer de manhã, está na fase minguante.
Para determinar a mesma diferença à noite, é preciso ter noção dos pontos cardeais. Se antes da meia-noite a Lua estiver do lado oeste (onde o Sol se põe), é Lua crescente. Mas, se depois da meia noite ela for vista do lado leste (onde o Sol nasce), é minguante.
Outra forma de descobrir a fase lunar é perceber o lado para o qual a borda iluminada está virada: para o oeste, é crescente, para o leste, minguante. Estes dois métodos valem para qualquer ponto da Terra em que você esteja, menos para os pólos, onde não existem leste e oeste.
Outro método fácil para memorizar as fases é verificar com que letra a Lua se parece no céu. Se tiver a forma de um “C”, é crescente (que começa com a mesma letra). Mas, se lembrar um “D” (de decrescente), é minguante. Essa regra, porém, só vale ao sul do Equador.
No Hemisfério Norte, as coisas acontecem exatamente ao contrario. De fato, eles veem a Lua de “ponta-cabeça” em relação a nós (é claro que não existe uma orientação correta, não há “em cima” e “embaixo” no espaço sideral.
Na linha do Equador, este método também não funciona. É que, na latitude de Belém ou Macapá, a Lua dá a impressão de caminhar pelos céu deitada, com as pontinhas viradas para cima e a parte arredondada, para baixo.
Como um barquinho branco boiando no céu azul-marinho. Fofo.