Não, não é um esquilo. É um rato voador
Esquilos voadores a gente conhece. Eles têm a habilidade de esticar a pele da lateral do corpo e usá-la para planar entre as árvores. Mas ratos voadores é a primeira vez que se vê. E mesmo assim em estado fóssil, porque estão todos extintos há milhões de anos. Só que são importantes: eles representam uma linhagem até agora sem registro entre os roedores. O primeiro esqueleto que prova a existência dessa linhagem, a dos ratos eomídios, foi encontrada na Alemanha. Por sorte, o bicho original está quase completo, inclusive porque ficaram preservados alguns pedaços de tecidos moles, como pele e pelos. E tome mais sorte: com 28 milhões de anos, o fóssil é o mais antigo já desenterrado de um animal planador. Ou seja, o eomídio pode ter sido o pioneiro nesse estilo de locomoção. Até onde se sabia, somente três famílias de roedores planavam. Duas de esquilos e uma terceira, de bichinhos chamados arganazes, muito parecidos com esquilos, mas de hábitos noturnos. O eomídio representa a quarta família.
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