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Natureza humana

Somos resultado de nossa cultura ou de nossos genes? O ser humano nasce bom ou ruim - ou vai se construindo ao longo da vida? Cientistas discutem um tema cada vez mais atual: o que nos faz ser quem somos?

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h53 - Publicado em 28 fev 2003, 22h00

Jerônimo Teixeira

O filho de dois consagrados astrofísicos foi perdido, ainda bebê, em uma floresta, onde uma matilha de lobos resolveu adotá-lo. Anos mais tarde, ele é encontrado e trazido de volta à civilização. Sua reeducação acontece em tempo recorde: logo está se formando entre os melhores de sua classe no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), uma das mais prestigiosas universidades norte-americanas. Um ano depois da formatura, o rapaz morre, tragicamente, ao perseguir a roda de um carro.

A anedota acima apareceu na seção de correspondência da revista Time. Comentava uma resenha de The Blank Slate (“Tábula rasa”, ainda sem versão em português), livro em que o psicólogo canadense (e também, claro, professor do MIT) Steven Pinker apresenta sua imodesta proposta para a compreensão da natureza humana. A obra investe sobre um velho debate científico (ou ideológico, ou ambos, conforme o ponto de vista) que, em inglês, é eufonicamente referido como nature x nurture. Nature é traduzido facilmente por natureza. Nurture é um pouco mais complicado. Inclui as noções de educar, de dar cuidados – comumente, nurture é o que uma mãe provê ao filho. Para nosso objetivo, a expressão será vertida com mais exatidão (ainda que o trocadilho se perca) como natureza x cultura.

O problema é saber o que faz você, leitor, ser o que é: a cultura adquirida na família, na escola, na sociedade, ou o seu repertório genético? Se você fosse criado, como o sujeito da piada, em uma cultura canina, você faria pipi nos postes? Ou será que sua natureza humana imporia o uso dos urinóis?

O debate está na mesa há muito tempo. “A dicotomia natureza/cultura é uma ressaca do pensamento do século 19 e está na hora de reconhecermos que a ciência já a superou”, diz o neurobiólogo Steven Rose, da Open University, na Inglaterra. Ele não é o único a pensar assim. Na introdução de seu livro, o próprio Pinker lembra a reação dos colegas quando ele mencionava o projeto de escrever The Blank Slate: “Ah, não! Não mais um livro sobre natureza x cultura!”, diziam. O esgotamento é compreensível. A discussão muitas vezes ganha os contornos áridos da minúcia estatística, na tentativa de determinar quanto do nosso comportamento é hereditário ou quanto da nossa inteligência é adquirida culturalmente. Nas instâncias mais inflamadas, o debate parece chegar ao beco sem saída da esterilidade argumentativa. O campo de batalha foi dividido grosseiramente em dois partidos intransigentes, que não se comunicam.

De forma genérica e simplificada, temos, de um lado, o pessoal das ciências sociais – sociólogos, historiadores, antropólogos – e, do outro, a turma das ciências naturais – psicólogos evolutivos, neurocientistas, geneticistas. Para os cientistas sociais, os biólogos seriam reducionistas, ou seja, teriam o vício de limitar qualquer comportamento à sua dimensão orgânica, fazendo do ser humano uma espécie de marionete de seu código genético. Os cientistas sociais, na visão dos oponentes, seriam, na melhor das hipóteses, pouco rigorosos e, na pior, embusteiros que disfarçam proselitismo ideológico como pesquisa acadêmica. “Falta reconhecimento de parte a parte. Os dois lados constroem discursos impermeáveis”, afirma o psicanalista Edson Sousa, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS).

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Como seria de prever, The Blank Slate defende as ciências naturais. Conhecido no Brasil por suas obras Como a Mente Funciona (Companhia das Letras) e O Instinto da Linguagem (Martins Fontes), Pinker utiliza as noções de adaptabilidade e seleção natural para explicar a conformação da mente humana. Algumas de suas posições são certamente controversas: por exemplo, a sugestão de que as posições políticas radicais ou conservadoras que adotamos podem ser informadas por características genéticas. Ou a idéia de que a nossa concepção de beleza – e, por conseqüência, nossa apreciação de obras de arte – é inata e universal, tendo surgido como produto secundário de adaptações evolutivas realizadas ainda na pré-história. Concordemos ou não com proposições desse gênero, The Blank Slate tem o mérito de demonstrar que o debate natureza x cultura pode ser mais sutil do que as posições extremas sugerem. E, sobretudo, Pinker mostra como a relevância do problema extrapola os muros da academia.

Da educação das crianças até a punição dos criminosos, as implicações cotidianas de nossa concepção de natureza humana são inúmeras.

Mas será pertinente falar em “natureza humana”? O filósofo Renato Janine Ribeiro, da Universidade de São Paulo (USP), acredita que não: a diversidade de comportamentos e valores que encontramos em diferentes sociedades desmentiria a idéia de uma natureza única e imutável. Ele afirma que mesmo características tidas como universais sofrem alterações ao longo da história (veja lista na página 69). O amor aos filhos é um exemplo: em Esparta, a prática do infanticídio era comum. O filósofo Luiz Felipe Pondé, professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo e pesquisador convidado da Universidade de Marburg, Alemanha, discorda: “Natureza humana, como todo conceito, pode sofrer alterações, mas acredito que uma certa permanência de comportamento humano possa ser confirmada.

Mesmo acerca do relativismo antropológico, ainda que mudem os valores, o animal humano permanece um animal moral, o que significa que faz parte da sua natureza a percepção do mundo ao seu redor via estabelecimento de valores”. No entanto, Edson Souza diz que, do ponto de vista da psicanálise, o homem é o ser mais desprovido em termos naturais. O bebê depende por mais tempo da mãe: “Nossa dependência em relação ao outro está inscrita no nosso corpo. E essa relação é mediada pela palavra, pela linguagem. As inscrições do código genético não são suficientes para a construção do objeto em que investimos o nosso afeto”, afirma.

Como se vê, há uma grande pluralidade na abordagem do assunto. De acordo com Pinker, porém, a visão relativista tornou-se o paradigma predominante das ciências humanas. O modelo corrente – que ele acredita remontar à obra do filósofo inglês John Locke (1632-1704) – seria o da tábula rasa: o ser humano não traz nenhuma característica inata. Nasce como uma folha em branco, na qual a sociedade vai imprimir seus valores básicos. Dessa visão fundamental surgiriam duas convicções subsidiárias: a idéia de que o homem em estado natural é bom e a sociedade o perverte, cuja formulação mais conhecida é o “bom selvagem” de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). A outra é o chamado dualismo filosófico, de René Descartes (1596-1650): a crença de que corpo e alma são entidades distintas. Pinker opõe-se ao dualismo. Duramente materialista, ele crê que mente e corpo são uma coisa só. A “alma” seria o resultado da complexa atividade neural em nosso cérebro.

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O biólogo David Barash, da Universidade de Washington, Estados Unidos, em uma resenha de The Blank Slate publicada em Human Nature Review, afirma que Pinker força o argumento ao filiar as três concepções criticadas a uma única matriz. O “bom selvagem” não nasce como uma folha lisa: sua bondade, afinal, é congênita. Tampouco a crença de que o corpo é habitado pela alma é congruente com a doutrina da tábula rasa. A verve do polemista ofuscaria o rigor do cientista.

Mesmo assim, há boas razões para o reducionismo ter virado um palavrão nas ciências humanas. As descobertas de Charles Darwin desbancaram o ser humano da sua posição de preferido do Criador, mas o homem branco europeu rapidamente compensou o golpe, deturpando a nova teoria para justificar seu ímpeto colonialista. Negros e índios eram vistos como um estágio intermediário entre os brancos e formas inferiores da escala evolucionária. A eugenia – a seleção dos melhores indivíduos para reprodução – parecia ser uma boa estratégia para garantir o aperfeiçoamento da humanidade. O termo eugenia, aliás, foi cunhado por um primo de Darwin, Francis Galton. O próprio Darwin era um liberal generoso, que, durante a legendária viagem do navio Beagle, se horrorizou com o modo brutal como os escravos eram tratados no Brasil. Mesmo assim, como lembra o paleontólogo Stephen Jay Gould em A Falsa Medida do Homem, Darwin deixou algumas páginas no mínimo ambíguas sobre o status evolutivo da raça negra.

Em seu livro, Gould mostra que a neutralidade ideológica da ciência é relativa. “A ciência talvez não consiga ser sempre ideologicamente neutra, mas ela tenta ser”, afirma Pinker. “Pressões políticas e sociais têm o seu papel, tanto quanto outras fragilidades humanas, como a ambição e a busca de respeito. O objetivo da ciência é minimizar esses fatores. O fato de que tantas descobertas científicas já tenham subvertido a sabedoria convencional das classes dominantes mostra que ela geralmente tem sucesso.”

Muitos acreditam que a eugenia é uma bandeira exclusiva dos extremismos de direita. Na verdade, ela foi saudada com entusiasmo pela esquerda no início do século 20. Socialistas famosos como H.G. Wells e George Bernard Shaw acreditavam no aprimoramento biológico. Esse fato ficou obscurecido pela conseqüência mais radical e sinistra do pensamento eugênico: os campos de concentração nazistas. As teorias racistas estão hoje amplamente desacreditadas, mas a sombra da suástica parece perseguir os biólogos. Qualquer pesquisa que sugira a existência de diferenças comportamentais entre os sexos ou causas genéticas para a criminalidade está fadada a balançar os esqueletos do armário. A sugestão de que temos uma natureza humana desenhada pelo DNA pode ser inquietante. Se todos compartilhamos um substrato biológico comum, é possível que também as nossas diferenças sejam determinadas pela genética. O temor é de que isso venha a minar na base os ideais humanistas de igualdade.

Mas The Blank Slate se dedica a exorcizar esses velhos fantasmas. O fato de que não somos iguais não invalidaria a idéia moral de que devemos ter igualdade de direitos. Pinker argumenta que a doutrina da tábula rasa também gerou seus pesadelos políticos. A concepção do homem como um ser plástico, a ser moldado pela sociedade e aperfeiçoado pela cultura, teria servido de base para as ditaduras comunistas. Mao Tsé-tung definiu o homem como uma “folha em branco” na qual “os mais novos e belos desenhos podem ser pintados”. O construtivismo social – concepção segundo a qual noções como sexo não são inatas, mas construídas culturalmente – também gerou aberrações. O caso de David Reimer (veja “O terceiro sexo”, na Super 185, edição de fevereiro) costuma ser citado para ilustrar o erro do construtivismo extremo. Ainda bebê, David perdeu parte do pênis em uma circuncisão mal-realizada.

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Aconselhada por John Money, um sexólogo da Universidade Johns Hopkins, a família submeteu-o a uma operação de mudança de sexo e o criou como se fosse uma menina. Pinker lembra que, quando era estudante de psicologia, essa experiência era tida como um exemplo do sucesso da perspectiva construtivista. Mais tarde, revelou-se que a infância de David fora um pesadelo. A natureza masculina por fim se fez ouvir. Ele reverteu a operação de mudança de sexo e hoje está casado com uma mulher.

Mas nem todos os que criticam a moderna biologia por suas tendências reducionistas estarão dando seu voto à nefasta engenharia social de um tirano chinês ou aos delírios de sexólogos charlatães. O debate não está polarizado apenas entre ciências sociais e biológicas. Algumas das críticas mais contundentes ao reducionismo partiram de darwinistas de carteirinha. A época heróica desses debates foram os anos 70. Em 1975, Edward O. Wilson lançava Sociobiology (“Sociobiologia”, sem tradução em português), livro que buscava entender o comportamento social de variadas espécies a partir de uma base evolutiva. No ano seguinte, surgiria uma das obras mais influentes da biologia moderna, O Gene Egoísta, de Richard Dawkins. Wilson e Dawkins foram acusados de ressuscitar o velho darwinismo social, segundo o qual é a seleção natural que determina quem será rico ou pobre.

Opondo-se à sociobiologia, surgiu um movimento chamado ciência radical, que congregava nomes do porte do paleontólogo Stephen Jay Gould e do geneticista Richard Lewontin, também professor de Harvard.

Em seu livro, Pinker reconstitui as brigas da época com franca parcialidade. Wilson e Dawkins são seus heróis e ele sugere que os opositores da sociobiologia seriam, no fundo, partidários da tábula rasa. “Pinker está brigando com espantalhos. Nem eu, nem Lewontin, nem qualquer biólogo que eu conheça acredita que o ser humano é uma tábula rasa”, diz Steven Rose, um dos mais destacados membros da ciência radical. A despeito de todos os protestos e da celebridade de seus críticos, as teorias de Wilson e Dawkins sobreviveram e são as mais influentes nos departamentos de biologia.

Na verdade, a sociobiologia foi rebatizada como psicologia evolutiva e é um dos campos de pesquisa mais promissores da atualidade. Na busca de entendimento dos comportamentos sociais a partir de pressupostos darwinistas, ela em certa medida disputa terreno com as ciências humanas. “Há um certo medo do materialismo biológico por parte das ciências humanas, devido ao fato que as ciências duras têm melhor desempenho epistemológico”, diz Luiz Felipe Pondé. A evolução poderia mesmo explicar nosso comportamento social? Pinker responde invocando a necessidade de diferentes níveis de análise: “Estudos sociais não podem ser reduzidos à psicologia ou à biologia, mas precisam levar essas áreas em consideração. A biologia não pode ser reduzida à física, mas qualquer teoria biológica que contradiga ou ignore as leis da física será uma perda de tempo. Também é assim com as ciências sociais.

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A maior parte dos fenômenos que elas estudam jamais seria entendida só a partir da psicologia evolutiva, mas ao mesmo tempo elas serão cegas se ignorarem a natureza humana ou fingirem que ela não existe”. O geneticista e professor da UFRGS Renato Zamora Flores compara: “Para entender os conflitos do Oriente Médio, não basta saber que a violência é uma constante humana”.

Renato diz que a linguagem de alguns cientistas, especialmente aqueles ligados à biologia molecular, é de um “reducionismo extremo”. De outro lado, falta aos cientistas sociais um conhecimento mais rigoroso de análise estatística, que permita entender as causas múltiplas de certos comportamentos. No complexo cruzamento entre biologia e sociedade, a violência é, ao lado das diferenças sexuais, um dos pontos mais sensíveis. Pesquisas recentes mostram, por exemplo, que uma determinada conformação genética – um alelo menos eficiente da enzima MAO-A – aumenta o risco de um adolescente apresentar desordens de conduta em 2,8 vezes, e de ser preso por crime violento em 9,8 vezes, mas apenas quando o indivíduo foi maltratado na infância. Na ausência de maus-tratos, não se produz nenhuma diferença estatística relevante na tendência a comportamentos anti-sociais.

É um exemplo de interação complexa entre os genes e o ambiente.

A violência potencial parece ser uma característica inata do ser humano. Pinker insiste na base biológica dessa tendência. Seria uma atitude compartilhada com outras espécies próximas. O primatologista holandês Frans de Waal documentou verdadeiras guerras entre chimpanzés. Dentro de um mesmo grupo, na disputa pelo status de macho alfa, a macacada chega até mesmo a fazer conspirações e alianças de ocasião, numa versão símia do que estamos acostumados a ver em Brasília ou Washington. A idéia de que índios ou tribos pré-históricas viviam em um estado de paz idílica foi derrubada pela paleontologia e pela antropologia mais recentes. Já foram desencavados ossos humanos pré-históricos que traziam evidências de assassinatos brutais. Alguns desses ossos mostravam inclusive sinais de raspagem, como se encontraria em um animal cuja carne comemos. Na opinião de Pinker, não deveríamos perguntar por que existe violência, mas, como é que a violência pode ser evitada.

Renato Janine Ribeiro, no entanto, afirma que a idéia de uma base biológica para o comportamento violento pode ser enganosamente confortadora: “É tranqüilizador pensar que o criminoso que nos perturba é um monstro, ou que a violência é uma constante natural, pois, desta maneir a, a sociedade é inocentada. Assim como é mais tranqüilizador tomar Prozac do que fazer análise”.

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“As quatro dimensões da vida humana – três no espaço e uma no tempo – não podem ser lidas a partir do DNA unidimensional, com seus cerca de 30 milhões de genes”, diz Rose. Pinker, ao contrário, sugere que nossa natureza está em grande parte contida no material genético. Francis Fukuyama, o cientista político que ficou famoso ao afirmar que a história chegou ao fim, dedicou sua mais recente obra – Our Posthuman Future (“Nosso futuro pós-humano”, inédito no Brasil) – a especulações sobre a possibilidade de os avanços da biotecnologia colocarem em risco a natureza e dignidade humanas. Para Pinker, essa é uma chance bastante remota: “Os genes alcançam seus efeitos agindo em conjunto, em combinações demasiado complexas”. Não existe um gene da inteligência, da agressividade ou do talento misucial, o que torna a manipulação de características como essas muito difícil, senão impossível.

De qualquer modo, o racismo eugênico parece estar fora de cena. Para Luiz Felipe Pondé, a tecnologia genética será um bem de mercado e não um instrumento de Estados totalitários. Em países com grandes desigualdades, como o Brasil, deveríamos nos preocupar antes com o fato de que os mais privilegiados, com seus seguros de saúde, em breve terão acesso exclusivo à genética preventiva, abrindo ainda mais o fosso entre ricos e pobres. “A diferença econômica se transformará em biológico-adaptativa”, afirma. A biologia, cada vez mais, é um problema social.

Universais humanos

Steven Pinker apresenta, em The Blank Slate, uma lista de características humanas que seriam universais. Compilada pelo antropólogo Donald E. Brown, da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, ela foi publicada pela primeira vez no livro Human Universals (“Universais humanos”, sem tradução no Brasil), de 1991. Abaixo, adaptamos as mais importantes – e curiosas – das características que seriam comuns a todas as culturas do planeta.

ABSTRAÇÃO na fala e no pensamento

ARMAS – criação e utilização

CIÚME – e o sentimento de posse

CRENÇA no sobrenatural ou em religião

CRENÇAS relacionadas à morte

CLASSIFICAÇÃO das pessoas por idade

CLASSIFICAÇÃO das cores

CLASSIFICAÇÃO das pessoas por grau de parentesco

COMPLEXO de Édipo

DIVISÃO do trabalho entre os membros do grupo

ESTUPRO (e também sua proibição)

GOSTO por doces

INCESTO entre filho e mãe considerado tabu

LÍDERES – e a disputa pelo poder

LINGUAGEM – a boa utilização é forma de prestígio

LUTO – formas de externar a dor pela perda

MACHOS mais agressivos e com maior tendência a praticar formas letais de violência (em comparação às fêmeas)

MEDO de cobras

MEDO infantil de ruídos altos

MÚSICA e dança

NOÇÃO do passado, presente e futuro

NEPOTISMO (predileção por filhos ou parentes)

PIADAS – narrativas humorísticas

PROIBIÇÃO do assassinato

SENTIMENTOS morais

VIOLÊNCIA – e a proibição de algumas formas

Para saber mais

Na livraria

The Blank Slate – The Modern Denial of Human Nature, Steven Pinker, Viking, 2002

Our Posthuman Future, Francis Fukuyama, Farrar, Straus and Giroux, 2002

Lifelines: Biology Beyond Determinism, Steven Rose, Oxford University Press, 1997

A Falsa Medida do Homem, Stephen Jay Gould, Martins Fontes, 1997

Na internet

https://www.mit.edu/~pinker

https://www.edge.org/3rd_culture/pinker_rose/pinker_rose_p1.html

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