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Nossos ancestrais faziam sexo com outra espécie: o Homo denisova

Nova pesquisa indica que vivemos uma história de amor pré-histórica e ainda carregamos o DNA deles conosco

Por Felipe Sali
Atualizado em 16 mar 2018, 13h58 - Publicado em 16 mar 2018, 13h54
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  • Nós sabemos que o mundo de 100 mil anos atrás foi habitado por pelo menos seis espécies de humanos diferentes. E por que não? Hoje temos muitas espécies de gatos, ursos e porcos. Nós batizamos a nossa própria espécie de Homo sapiens (homem sábio), mas também havia o Homo rudolfensi (homem do lago Rudolf), o Homo ergaster (homem trabalhador), entre outros.

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    Em 2010, uma nova espécie humana foi descoberta através de um fóssil encontrado na caverna de Denisova, na Sibéria. Depois de uma análise genética comprovar que não conhecíamos nada assim antes, o batizamos (sem criatividade alguma) de Homo denisova. Até hoje, sabemos pouquíssimo sobre eles, que permanecem um mistério. Para se ter uma ideia, nem temos um nome científico formal para a espécie ainda (alguns cientistas estão considerando Homo sp. Altai ou Homo sapiens ssp. Denisova).

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    Bom, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira (15), nós temos mais uma informação sobre os misteriosos denisovans: nós transávamos com eles.

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    Para chegar a essa conclusão, a equipe de pesquisa liderada por Sharon Browning, professora na Universidade de Washington, comparou o genoma Denisova com 5.600 sequências de genoma de indivíduos na Europa, Ásia, Américas e Oceania. A análise sugeriu que em dois momentos da história o acasalamento aconteceu, e até hoje algumas populações carregam os traços de DNA. Pessoas dos países do Oceano Pacífico, incluindo Papua Nova Guiné, mostraram possuir cerca de 5% do DNA herdado do Homo denisova. O mesmo aconteceu com chineses e japoneses, embora em menor escala.

    Não é a primeira vez que descobrimos algo assim. Em 2016, um estudo mostrou que a nossa espécie transou várias vezes com os neandertais e deixou vários descendentes férteis. Nós somos uma espécie namoradeira e não há problema nenhum nisso.

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