Nem sempre isso acontece. Em alto-mar, elas se dirigem para todos os lados, geralmente acompanhando a direção do vento que as formou. “Ao chegar perto de uma massa de terra, no entanto, sua direção muda”, diz o oceanógrafo Joseph Harari, da Universidade de São Paulo.
Ocorre que um lado dos vagalhões formados no oceano atinge primeiro as regiões de menor profundidade, próximas aos continentes ou às ilhas. Quando isso acontece, é como se fosse acionado um freio. A velocidade de propagação daquele lado da onda diminui e ela gira, dirigindo-se para a areia.
Uma vez que são formadas pelo vento, que em algumas situações sopra do continente para o mar, seria de se esperar que houvesse também marolas partindo da praia. Isso praticamente não acontece porque o deslocamento de ar que parte do continente é menos intenso e dura menos do que o formado em alto-mar. Assim, a pequena ondulação que consegue realizar é engolida pela outra, bem maior, mandada em sua direção.
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