Pac-protozoário
Cientistas americanos criam videogame em que o protagonista é um ser vivo - um paramécio, microrganismo que está entre as criaturas mais primitivas da Terra
Mila Burns
Mario? Sonic? O gangster Niko, de GTA? Nenhum deles: o novo herói dos games é o paramécio, um microrganismo de apenas 0,02 centímetro que foi transformado em protagonista de jogos criados por pesquisadores da Universidade Stanford, nos EUA.
Funciona assim: o paramécio, que está vivo, fica nadando em um compartimento muito pequeno dentro de um microscópio. O microscópio envia imagens da criatura para um notebook no qual elas são fundidas com os gráficos do game.
Você usa um joystick comum para jogar. Quando mexe a alavanca em uma direção, o pobre paramécio recebe um jato de ácido diclorofenoxiacético – um repelente que faz com que ele se desloque na direção que você indicou. Crueldade? “O paramécio é um microrganismo primitivo que não tem cérebro nem sente dor”, diz o biólogo Ingmar Riedel-Kruse, criador dos jogos.
Os games são inspirados em títulos clássicos. O Pac Mecium, por exemplo, é um clone do tradicional Pac Man – só que quem anda pelo labirinto é o paramécio. Em outro jogo, batizado de Pinball Biótico, o objetivo é impedir que a criatura alcance a parte de baixo da tela. Os cientistas também criaram um jogo de futebol e uma versão paramécia de Pong. Até que é divertido. Mas nada que vá tirar o sono dos irmãos Mario.
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