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Panda gigante sai da lista de espécies em perigo de extinção

Um dos animais símbolos do movimento conservacionista, o panda gigante acaba de sair da lista de espécies em perigo de extinção. O feito, anunciado pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), mostra que a luta para preservar a rica biodiversidade do planeta é promissora, principalmente quando levada a sério pelos governantes. Na lista Vermelha […]

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Atualizado em 11 mar 2024, 11h34 - Publicado em 5 set 2016, 17h32
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  • Um dos animais símbolos do movimento conservacionista, o panda gigante acaba de sair da lista de espécies em perigo de extinção. O feito, anunciado pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), mostra que a luta para preservar a rica biodiversidade do planeta é promissora, principalmente quando levada a sério pelos governantes.

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    Na lista Vermelha de Espécies Ameaçadas, o panda gigante perdeu o status de “criticamente ameaçado” de extinção para “vulnerável”, condição que ainda exige cuidado, mas nada que se compare ao status anterior. Segundo a IUCN, a população da espécie cresceu 17% entre 2004 e 2014, atingindo 1.864 pandas gigantes em estado selvagem na China.

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    Hoje venerado por todo o país, o icônico animal preto e branco não apenas viu seu habitat ser violentamente fragmentado pelo avanço das cidades chineses, no passado, como foi caçado indiscriminadamente por sua carne e pele. Essa situação começou a mudar em 1970, quando uma intensa campanha ambiental alertou o mundo sobre a dizimação da espécie.

    Finalmente, em 1988, a China proibiu a caça de pandas gigantes no país, alçando a espécie ao mais alto nível de proteção. A partir daí, o panda gigante passou a tesouro nacional.

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    Esforços integrados entre o governo, ONGs ambientais, comunidades locais e a inicitiativa privada ajudaram a reverter o declínio da espécie.

    A criação de um sistema de áreas protegidas e ações de reflorestamento foram essenciais para conter a perda de habitat: hoje, há 67 reservas no país, que protegem 67% da população, somando cerca de 1,4 milhão de hectares.

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    No entanto, segundo a IUCN, estima-se que as mudanças climáticas devem eliminar mais de 35% do habitat dos pandas gigantes nos próximos 80 anos e, portanto, a população poderá diminuir, revertendo os ganhos obtidos durante as últimas décadas.

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    “Para protegê-los, é fundamental que as medidas eficazes de proteção das florestas continuem sendo implementadas e que as ameaças emergentes sejam abordadas. O plano do governo chinês para expandir a política de conservação existente para a espécie é um passo positivo e deve ser fortemente apoiado”, diz a entidade.

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    O grupo conservacionista WWF, que tem o panda gigante como símbolo, vibrou com a vitória da espécie. “É um momento emocionante para todos os comprometidos com a conservação da vida selvagem do mundo e seus habitats “, disse Marco Lambertini, diretor geral do WWF, em nota.

    “A recuperação da panda mostra que quando a ciência, a vontade política e o engajamento das comunidades locais andam juntos, podemos salvar animais selvagens e também melhorar a biodiversidade”, acrescentou.

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