Pingüim evoluiu no Pólo Sul e não precisa voar
Quando ocorreu a separação dos continentes, as aves se distribuíram nas novas terras e adquiriram características diferentes.
Por que existe pingüim no Pólo Sul e não no Pólo Norte?
Antigamente os continentes não estavam separados e sim agrupados em um imenso bloco de terra. Há 175 milhões de anos ocorreu a separação e o mapa ficou como é hoje. Com isso, a população de aves aquáticas que vivia mais ou menos unida também se dividiu. No início, as aves que habitavam os dois pólos eram parecidas. “Mas, com o passar do tempo, eles foram se adaptando melhor à região”, explica o ornitólogo Luiz Francisco Sanfilipeo, da Fundação Parque Zoológico de São Paulo. As asas do pingüim não tinham muita utilidade no Pólo Sul. Ele se reproduz em regiões próximas ao local em que vive e não precisa atravessar longas distâncias para buscar comida. Suas asas se transformaram, então, em potentes remos que aumentam sua agilidade na água, facilitando a pesca. No Pólo Norte existe uma ave, chamada alca, com estrutura física semelhante à do pingüim. Acredita-se que os dois possam ter antepassados comuns. Só que no Pólo Norte as asas são extremamente necessárias porque as alcas precisam se deslocar pelo ar para encontrar locais nos quais construir seus ninhos.
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