Wilson Gonsales Rodrigues Filho, Ribeirão Preto, SP
As pilhas convertem energia química em elétrica. A pilha comum é formada de zinco (pólo negativo) e carbono (pólo positivo), em contato interno entre si por meio de uma mistura de dióxido de manganês, carbono, cloreto de zinco e amônio. Quando os pólos positivo e negativo são ligados externamente, ocorre uma reação química em que o zinco libera elétrons que atravessam o circuito externo. “O dióxido de manganês, em contato com o carbono, por sua vez, ‘consome’ elétrons. Essas transformações químicas produzem uma diferença de potencial elétrico, a voltagem, e conseqüentemente energia elétrica”, explica o engenheiro químico Tibor Rabóczkay, da Universidade de São Paulo. A pilha alcalina funciona de modo semelhante, mas se compõe de hidróxido de potássio. Por suas características, essa substância (alcalina, não ácida, e daí o nome da pilha) realiza a transferência de elétrons com mais facilidade. Por isso, armazena uma quantidade maior de energia e dura mais tempo que a pilha comum. Como o hidróxido de potássio é difícil de ser obtido, custa mais caro, o que se reflete no preço da pilha.