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Seu tipo de sangue pode aumentar sua chance de ter Alzheimer

Pesquisadores encontraram indícios de que o tipo sanguíneo influi na probabilidade de alguém desenvolver a doença degenerativa

Por Marina Demartini, de Exame.com
Atualizado em 14 ago 2017, 16h16 - Publicado em 14 ago 2017, 13h26

O seu tipo de sangue pode influenciar sua saúde de diversas maneiras. Os cientistas já descobriram que, dependendo do tipo sanguíneo, você está mais predisposto a ter certas doenças cardíacas.

Agora, uma nova pesquisa, publicada no Boletim de Pesquisas Cerebrais, revelou que seu tipo sanguíneo pode também influenciar suas chances de desenvolver doenças cognitivas, como o Mal de Alzheimer.

O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, aponta uma relação entre a quantidade de massa cinzenta (um tecido que forma parte do cérebro) e o tipo sanguíneo.

Os cientistas descobriram que pessoas com sangue tipo O têm mais matéria cinzenta do que aquelas com qualquer um dos outros três tipos (A, B e AB). Segundo os pesquisadores, quanto maior o volume de massa cinzenta, maior é a proteção do corpo contra doenças como o Alzheimer.

Os participantes do estudo eram jovens mentalmente saudáveis, que já tinham feito testes de ressonância magnética antes. Após a determinação do tipo de sangue, os pesquisadores examinaram os dados dos cérebros de cada pessoa.

Eles descobriram que as pessoas com sangue tipo A, B e AB têm menos matéria cinzenta na parte posterior do cerebelo do que aquelas com sangue tipo O.

“Os resultados parecem indicar que pessoas que têm sangue tipo O estão mais protegidas contra doenças em que a redução volumétrica é vista em regiões temporal e mediotemporal do cérebro, como o Alzheimer”, disse Matteo DeMarco, um dos autores da pesquisa, em entrevista ao site especializado IFL.

Os cientistas já sabem que o volume da matéria cinzenta diminui com o envelhecimento. Algumas das primeiras partes do cérebro que são danificadas pelo Alzheimer são as “temporais e límbicas”.

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Essas são áreas do cérebro localizadas na parte traseira do órgão. A pesquisa constatou que elas são menores em pessoas com tipos sanguíneos A, B e AB.

Os autores alertam que, embora os resultados da pesquisa sugiram uma relação entre tipo sanguíneo e mal de Alzheimer, há outros fatores que podem ter influência maior no desenvolvimento da doença.

“Mais pesquisas e testes adicionais são necessários. pois outros mecanismos biológicos podem estar envolvidos”, afirma DeMarco. Logo, não faz sentido ficar preocupado só porque você tem sangue tipo A, B ou AB.

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Conteúdo publicado originalmente em Exame.com

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