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Sexo dos dinossauros: anatomia era um diferencial na disputa por parceiras

Paleontólogos descobriram que chifres e cristas na cabeça eram usados para disputar a atenção das fêmeas e garantir o acasalamento.

Por Camila Almeida
Atualizado em 4 nov 2016, 19h08 - Publicado em 14 jan 2016, 16h45

Pela primeira vez, paleontólogos descobriram que, sim, os dinossauros usavam a beleza de seu corpo para atrair parceiras. Analisando fósseos de Protoceratops em quatro fases da vida (bebês, crianças, jovens e adultos), pesquisadores da Queen Mary University of London descobriram que elementos anatômicos como chifres e cristas na cabeça, eram cruciais nas disputas sexuais.

O curioso é que essas estruturas eram tão grandes que chegavam a ser desproporcionais ao tamanho dos dinossauros. E, mais, só apareciam nos adultos. Isso mostra que elas se desenvolvem tardiamente, apenas quando os bichos atingem a maturidade, o que deixa ainda mais evidente sua conotação sexual. Assim, os bichos atraiam seus parceiros com a exibição de seus melhores dotes e garantiam certa dominação nas interações sociais. 

Dinossauro sexo

De acordo com as características analisadas, essa estrutura óssea, no Protoceratops, se estendia da cabeça até o pescoço. Nos animais mais velhos, ela até era mais larga e robusta. “Os paleontólogos já suspeitavam que várias características esquisitas dos dinossauros estavam ligadas à exibição sexual e à dominação social – mas isso era muito difícil de provar”, aponta David Hone, zoólogo da QMUL. Só que, com a avaliação etária da anatomia do dinossauro, o padrão, que é crescente, se mostra bem convincente. 

“Os biólogos estão percebendo, cada vez mais, que a seleção sexual é extraordinariamente importante na formação da biodiversidade. Tanto agora quanto no passado, essa seleção foi o que garantiu o surgimento dos mais belos e impressionantes recursos que vemos no reino animal. Além disso, ela parece desempenhar um papel importante no surgimento de novas espécies e há cada vez mais evidências de que elas influenciem as taxas de extinção e a capacidade de adaptação dos bichos às mudanças no ambiente”, ressalta Rod Knell, especialista em ecologia evolutiva da mesma universidade.

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Os fósseis usados no estudos haviam sido coletados no deserto de Gobi, na China. O Protoceratops era um dinossauro de pequenos chifres, que lembram os de uma cabra, e possuía, em média, 2 metros de comprimento – do focinho até a ponta da cauda. 

 

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