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“Viagra feminino” estreia com vendas fracas

A pílula rosa, produzida pela Sprout Pharmaceuticals, enfrenta dificuldades para ser utilizada em larga escala

Por Ana Luísa Fernandes
Atualizado em 4 nov 2016, 19h04 - Publicado em 7 dez 2015, 16h30

Apelidado pela imprensa americana de “viagra feminino”, o remédio se chama Addyi (Flibanserina), e foi criado pela Sprout Pharmaceuticals. Lançado em outubro de 2015 nos Estados Unidos, em suas primeiras semanas de comercialização só foi prescrito 227 vezes – no primeiro mês, o viagra masculino foi consumido por mais de meio milhão de homens. A droga tem um mecanismo bem diferente do popularizado pela pílula azul, que aumenta o fluxo sanguíneo peniano e que foi sintetizada inicialmente para tratar a hipertensão.

O Addyi atua diretamente no sistema nervoso central feminino. Ele é indicado apenas para mulheres que sofrem do distúrbio de desejo sexual hipoativo generalizado adquirido (HSDD na sigla em inglês), que provoca a perda da libido independemente da situação e estímulo. Atuando nos neurotransmissores cerebrais, o remédio reduz os níveis de serotonina e aumenta os de dopamina e norepinefrina, que regulam o desejo sexual.

As vendas fracas podem estar relacionadas a várias questões, que inclusive fizeram com que o medicamento fosse recusado pela FDA (Food And Drug Administration) duas vezes antes de finalmente ser aceito. Os efeitos colaterais entram nesse quadro: pressão baixa, desmaios, tontura e náusea são alguns deles. É essencial que a mulher não consuma álcool durante o tratamento, para reduzir as chances de que ela sofra alguma dessas consequências.

Um outro ponto que dificulta a popularização do “viagra feminino” é o seu tempo de uso. Ele deve ser tomado diariamente, durante pelo menos 2 semanas, para que o efeito possa ser notado, diferentemente do masculino, com ação instantânea. Essa regularidade também cria uma despesa a mais: um mês de Addyi custa quase R$ 3.000.

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