Chegou o novo Internet Explorer! Vale a pena?
É isso aí, gente: a Microsoft parou de enrolar e finalmente lançou uma versão de testes, em inglês, do novo Internet Explorer 8 – primeira atualização do navegador desde 2005. Mas e aí? O que ele tem de novo? Vale a pena instalar? É melhor que o Firefox? Vamos lá: 1. As novidades. Primeiro, o sistema anti-travamento: […]
É isso aí, gente: a Microsoft parou de enrolar e finalmente lançou uma versão de testes, em inglês, do novo Internet Explorer 8 – primeira atualização do navegador desde 2005. Mas e aí? O que ele tem de novo? Vale a pena instalar? É melhor que o Firefox? Vamos lá:
1. As novidades. Primeiro, o sistema anti-travamento: quando o programa dá pau e fecha, você não perde as páginas que estavam na tela – elas são recuperadas ao reabrir o navegador. Legal, mas o Firefox já tem. A segunda novidade são as Web Slices: você pode recortar e salvar apenas determinados pedaços dos seus sites favoritos – a janelinha que mostra a previsão do tempo, por exemplo. O navegador da Apple, Safari, já tem esse recurso – que não é lá muito útil.
O principal, então, são as Atividades (Activities). Você seleciona um texto ou uma foto de qualquer site, clica com o botão direito do mouse e surgem várias opções: publicar no seu blog, mandar por email, traduzir, ver num mapa – pra localizar um restaurante, por exemplo – ou checar a definição do termo numa enciclopédia online. Legal. O problema é que é tudo usando os serviços meia-boca da Microsoft: para blogs o Live Spaces (não o WordPress), como enciclopédia a Encarta (não a Wikipedia), como email o Hotmail (não o Gmail), e por aí vai.
Em suma: nada demais, nem chega perto do Firefox e sua infinidade de acessórios. Placar da disputa: Firefox 1, Explorer 0.
2. A performance. Aparentemente, o Explorer 8 está mais rápido. Pelo menos no Windows XP (ainda não testei no Vista), carrega bem mais depressa do que o Firefox, e está muito ágil durante o uso – acabou aquela lerdeza típica ao abrir novas janelas e abas de navegação (tabs). Firefox 1, Explorer 1.
3. A compatibilidade. O novo Explorer dá problemas com diversos sites; inclusive, amigos, o da Super! Até dá para driblar o problema (basta apertar o botão “Emulate IE7” e reiniciar o programa), mas isso é um contrasenso: faz o navegador se comportar como se fosse a versão antiga, 7.0. Vai causar a maior dor de cabeça para os desenvolvedores de sites, e pode até ser proposital: a Microsoft quer que os sites sejam “adaptados” para seu novo navegador (e, com isso, passem a dar problema no Firefox). Gol contra. Placar final: Firefox 2, Explorer 1.
4. O veredicto. Até vale a pena instalar o novo programa, mas só se você é da turma que ainda usa o Explorer. Se Bill Gates quer conter o avanço do Firefox, vai precisar de bem mais do que isso. Acorda, Microsoft!